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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Eduardo Cunha é eleito em primeiro turno presidente da Câmara Federal, com 267 votos

Novo presidente já anunciou que pretende votar o segundo turno da PEC do orçamento impositivo na terça-feira

Mais política | Em 01/02/15 às 21h34, atualizado em 01/02/15 às 21h41 | Por Agência Câmara
Agência Câmara
Cunha comemora ao lado de Hugo, Venziano e Manoel Júnior
Eduardo Cunha exercerá a Presidência da Câmara dos Deputados no biênio 2015/2016 da 55ª legislatura. Ele foi eleito com 267 votos, a maioria absoluta dos votantes (513). O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) foi o segundo mais votado, com 136 votos. Júlio Delgado (PSB-MG) contou com 100 votos e Chico Alencar (Psol-RJ) teve 8 votos. Houve dois votos em branco.
Ao tomar posse do cargo de presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) agradeceu aos deputados por sua eleição e cumprimentou os adversários. Ele disse que será o presidente de toda a Casa e não somente daqueles que nele votaram. “Muito importante neste momento deixar claro que vamos buscar a altivez do Parlamento. Esta Casa é o palco dos grandes debates da sociedade. O governo sempre terá, pela sua legitimidade, a maioria para governar quando ela tiver de ser exercida”, afirmou.
Cunha já anunciou que pretende votar o segundo turno da PEC do orçamento impositivo na terça-feira (3). Ao final do seu discurso de posse, ele também afirmou que sua prioridade será a reforma política e o pacto federativo.

Carioca de nascimento, 56 anos, Eduardo Cunha vai para o quarto mandato consecutivo, todos pelo PMDB. Na Casa, já ocupou a Presidência da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), foi líder do partido e é conhecido por ser um dos parlamentares que mais conhecem o Regimento Interno da Câmara.

Em sua primeira entrevista coletiva como presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Eduardo Cunha disse que a relação da Câmara com o governo não será influenciada negativamente por sua eleição. “O governo tem direito à governabilidade, e o fato de colocarmos em pauta matérias que são anseio da Casa não significa que estaremos indo contra essa governabilidade”, disse.

Sobre o processo eleitoral, ele lamentou a influência do Planalto no convencimento de deputados, mas rechaçou qualquer problema quanto à governabilidade.

“Somos responsáveis o suficiente para saber que o País precisa de responsabilidade política, necessária à responsabilidade econômica”, afirmou Cunha, lembrando que seria descabido qualquer pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Para o deputado Manoel Junior (PMDB-PB), um dos organizadores da campanha de Eduardo Cunha, o PMDB é parte do governo, e tudo o que passou na campanha ficou para trás.

Para os demais cargos da Mesa Diretora, foram eleitos os seguintes deputados:

1ª Vice-Presidência: Waldir Maranhão (PP-MA) - 428 votos
2ª Vice-Presidência: Giacobo (PR-PR) - 322 votos
1ª Secretaria: Beto Mansur (PRB-SP) - 436 votos
2ª Secretaria: Felipe Bornier (PSD-RJ) - 437 votos
3ª Secretaria: Mara Gabrilli (PSDB-SP) - 456 votos
4ª secretaria: Alex Canziani (PTB-PR) - 457 votos
1ª suplência: Mandetta (DEM-MS) - 424 votos
2ª suplência: Gilberto Nascimento (PSC-SP) - 382 votos
3ª suplência: Luiza Erundina (PSB-SP) - 372 votos
4ª suplência: Ricardo Izar (PSD-SP) - 187 votos

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