por Davi Lambertine
Investigadores estiveram nesta segunda-feira (16) em Praia Grande, no litoral de São Paulo, para mais uma etapa da investigação sobre a morte do zelador Jezi Lopes de Souza, de 63 anos. A vítima desapareceu do prédio onde trabalhava, na capital paulista, no dia 30 de maio. Três dias depois, a polícia prendeu em flagrante o publicitário Eduardo Martins, de 47 anos, em Praia Grande, suspeito de queimar e tentar se livrar do corpo do zelador. Segundo Martins, Jezi Lopes morreu ao bater a cabeça em um batente de porta, durante uma briga.
A primeira a entrar na casa para a simulação foi Ieda, que ficou quase duas horas dentro da residência. Depois foi a vez do publicitário, que entrou pelo portão carregando uma mala similar à utilizada no crime. Em outro momento, Martins foi até a churrasqueira mostrar como teria queimado partes do corpo do zelador. Ele chegou a colocar a própria mala dentro da churrasqueira.
O delegado Egídio Cobo, um dos responsáveis pelo caso, acompanhou os trabalhos. Ele disse que surgiram pontos divergentes e que a participação de Ieda ainda é incerta. “É prematuro dizer algo sobre a participação dela no crime. Temos que esperar a perícia”, diz.
Já a delegada Silvia Fagundes Teodoro destaca a razão pela demora da esposa de Eduardo na reconstituição. “Ela passou mais de uma hora e meia lá dentro porque não conseguiu gravar horários e outros detalhes, o que causou algumas divergências. Mas ela esteve na casa de Praia Grande depois do crime”, comenta.
Reconstituição em São Paulo
Uma reconstituição já foi realizada na semana passada no prédio onde Jezi desapareceu. Os policiais procuraram manchas de sangue no apartamento. Eduardo Martins foi flagrado pelas câmeras de segurança saindo com malas do prédio.
Uma reconstituição já foi realizada na semana passada no prédio onde Jezi desapareceu. Os policiais procuraram manchas de sangue no apartamento. Eduardo Martins foi flagrado pelas câmeras de segurança saindo com malas do prédio.
Arma
No crime cometido no Rio, as principais provas contra a advogada e o publicitário são um cano de pistola 380, silenciador e munição encontrados pelos policiais no apartamento dela e do marido.
No crime cometido no Rio, as principais provas contra a advogada e o publicitário são um cano de pistola 380, silenciador e munição encontrados pelos policiais no apartamento dela e do marido.
Segundo a polícia, o empresário carioca foi morto com uma arma do mesmo calibre e, até hoje, a morte dele não foi solucionada.
G1
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