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sábado, 11 de novembro de 2017

Meteoro explosivo com brilho 20 vezes maior que o do planeta Vênus é visto em céu de JP


Astrônomo amador que fez o registro explicou que meteoro explodiu três vezes enquanto passava pela atmosfera
Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente | Em 11/11/17 às 17h33, atualizado em 11/11/17 às 17h49 | Por Amanda Gabriel
Divulgação/Marcelo Zurita
Meteoro explodiu ao passar pela atmosfera
Um meteoro explosivo e 20 vezes mais brilhante que o planeta Vênus pôde ser observado no céu de João Pessoa na madrugada deste sábado (11).

Câmeras da Bramon, rede colaborativa de astrônomos amadores e profissionais, registraram o fenômeno. Na capital paraibana, três aparelhos fizeram imagens do meteoro. Outros dois registros foram possíveis em Pernambuco.
Em João Pessoa, uma das estações que registraram o meteoro é administrada pelo diretor técnico da Bramon, Marcelo Zurita. Ao Portal Correio, ele contou que o meteoro atingiu magnitude (escala de brilho) de -6.2. Quanto menor o número, mais brilhante é o meteoro.
“Na imagem que capturamos, podemos observar três ‘bolinhas’ no meteoro. Elas são pontos de fragmentação, ou seja, significam que houve três explosões. Essas explosões acontecem quando o meteoro enfrenta resistência na atmosfera. É comum que isso ocorra com meteoros grandes”, explicou Marcelo Zurita.
Até o fechamento desta matéria, o astrônomo amador não tinha finalizado a análise do fenômeno para identificar a origem do meteoro.  
Captura dupla
Na madrugada do dia 1º deste mês, a estação administrada por Marcelo Zurita registrou o momento em que dois meteoros de chuvas distintas passaram pelo céu. Veja a imagem abaixo, divulgada pelo astrônomo amador.
Meteoros de chuvas distintas foram registrados simultaneamente em JP

O primeiro meteoro, mais à esquerda, pertence à chuva November Lyncids, proposta em 2012 e que tem poucos membros registrados até o momento. O outro é da chuva Orioníades, que é formada por detritos do Cometa Halley.
“Esse registro simultâneo de meteoros com diferentes classificações é muito raro, mas as chuvas não têm relação entre si. Podemos dizer então que foi uma feliz coincidência”, comentou Marcelo Zurita.
POSTAGEM/ SATIRO COELHO AYRES /  FONTE / PORTAL CORREIO PB

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