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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Polícia investiga como preso teve acesso à arma e matou agente em delegacia da PB


De acordo com o delegado seccional de Patos, Sylvio Rabello, o suspeito de matar o agente Klaus Cruz de Lima era de alta periculosidade e possuía ligações com o PCC de São Paulo
Polícia | Em 29/01/17 às 15h14, atualizado em 29/01/17 às 15h18 | Por Halan Azevedo
Reprodução/Google Street View
Delegacia da Polícia Civil em Patos
Um bandido de alta periculosidade, com ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC) de São Paulo e com possíveis envolvimentos em explosões a bancos no Estado. Essa é a parte da ‘ficha criminal’ do suspeito de matar o agente da Polícia Civil Klaus Cruz de Lima, de 34 anos, após ter acesso a uma arma dentro da Delegacia de Homicídios em Patos durante a manhã deste domingo (29). A polícia vai apurar como o suspeito conseguiu ter acesso à arma dentro da delegacia.

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De acordo com o delegado seccional de Patos, Sylvio Rabello, pelo fato do suspeito ser considerado de alta periculosidade a investigação vai abordar inicialmente como se deu o confronto dele com os policiais que estavam no local e como o suspeito conseguiu ficar armado.



“O suspeito era um bandido de alta periculosidade, com ligações com o PCC paulista e possíveis explosões a bancos. Ele foi preso ontem e estava no presídio regional até hoje pela manhã, quando o pessoal da Homicídios foi buscá-lo para interrogatório. O problema aconteceu dentro da delegacia, quando o suspeito entrou em confronto com os policiais e conseguiu pegar uma arma e matar o agente. O que iremos apurar é se o suspeito estava algemado, que seria o procedimento padrão, e como ele teve acesso a arma”, afirmou o delegado.

Ainda segundo o delegado Sylvio Rabello, após assassinar o agente o suspeito precisou ser contido, com disparos de arma de fogo, para que ele não ferisse ou matasse outros policiais.

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