PIEMONTE FM

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Com salários atrasados e crise na empresa, funcionários da Rádio Rural paralisam atividades

Sem receber salários desde novembro, os funcionários do departamento de jornalismo da Rádio Rural de Guarabira paralisam suas atividades durante toda esta quarta-feira (28) e a programação jornalística da emissora não deverá ir ao ar.
A informação foi confirmada na noite desta terça-feira (27) ao CartaPB por uma pessoa ligada à Rádio que informou que a decisão da paralisação foi tomada pois, além dos vencimentos atrasados, os profissionais não receberam o 13º salário e sofrem constantes “humilhações” por parte da direção da emissora.
Entretanto, a fonte – que pediu para não ser identificada – não quis revelar que tipos de “humilhações” são submetidos os profissionais, mas destacou a, segundo ela, “incompetência” da atual gestora. “De nada sabe de nada entende”, disse apontando-a como “sem traquejo” para gerenciar a emissora.
Além disso, a fonte destacou que a Rádio Rural enfrenta uma crise administrativa e financeira, exemplificando pela falta de equipamentos e manutenção no prédio sede da emissora.

Cultura

No último domingo (25), segundo a fonte, a Rádio Cultura ficou fora do ar por uma “falsa manutenção nos transmissores”, quando na verdade fora a falta de um profissional operador de áudio.
A Rádio Cultura é uma das primeiras emissoras da Paraíba com outorga para migrar para FM, recebida em mãos pelo empresário João Rafael, em Brasília.

Grupo em Crise

As Rádios Rural e Cultura de Guarabira integram junto com concessionárias de veículos, fábricas de confecções, lojas e outros ramos comerciais, industriais e serviços, o Grupo João Rafael, que emprega centenas de pessoas de Guarabira e da Região, e passou por delicada situação este ano, com lojas e fabricas fechadas, férias coletivas e demissões em massa.

Multas

Além do conturbado momento que vive as empresas, em 2016, durante o período eleitoral, as emissoras do Grupo João Rafael, foram multadas várias vezes pela Justiça, superando a importância de R$ 100 mil.


Fonte: CartaPB

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