Concentração foi no Parque Solon de Lucena, na capital paraibana.
Caminhada pelo Centro durou quase duas horas.
Integrantes de movimentos sindicais e sociais fizeram uma manifestação nesta sexta-feira (13) pelas ruas do Centro deJoão Pessoa. O ato foi em defesa da Petrobras, da reforma política e da classe trabalhadora, segundo a organização.
A concentração começou por volta das 15h30, na área do Parque Solon de Lucena. Por volta das 16h, começou a caminhada.
Segundo estimativa da Polícia Militar, 3 mil pessoas participam da manifestação. Já de acordo com a organização do ato, feita pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), foram cerca de 5 mil manifestantes.
O grupo seguiu pelo Lyceu Paraibano, passou pelo anel externo da Lagoa e terminou a caminhada no Ponto de Cem Réis, após quase duas horas.
O trânsito ficou lento em alguns pontos, mas não houve engarrafamentos. A manifestação seguiu pacífica, sem registro de confrontos. Alguns participantes levavam bandeiras em apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff.
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Conforme o presidente da CUT-PB, Paulo Marcelo, a manifestação é em defesa da classe trabalhadora, da Petrobras como instituição, da democracia e da reforma política democrática e popular.
“Vamos sair em defesa da Petrobras. Ela é a empresa que mais investe no nosso país e nós não podemos deixar que continue acontecendo o que está acontecendo com ela”, disse.
Paulo Marcelo ainda mencionou outras pautas da manifestação. “Queremos também pedir a retirada das medidas provisórias 664 e 665, que restringe o acesso ao seguro desemprego, ao abono salarial e ao auxílio doença. Essas medidas foram tomadas sem que houvesse discussão com a classe trabalhadora. Também estamos lutando contra o projeto que escancara a terceirização, o Projeto de Lei 4330. Se for aprovado, vai acarretar em um desmantelamento das categorias trabalhadoras organizadas.”
Vestida com uma blusa com a frase "Sou contra o golpe. Respeitem o meu voto", Tania Sá, de 57 anos, participou da manifestação em João Pessoa.
"Sou contra qualquer tipo de golpe. Sou a favor das mudanças que têm que acontecer no governo, de uma reforma política. E sou a favor da Petrobras. Eles estão tentando difamar a Petrobras para poder vendê-la mais barato", disse.
Também participaram do ato a Associação de Deficientes e Familiares, o movimento Levante Popular, a Rede de Mulheres em Articulação na Paraíba e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
“Temos participado desse movimento buscando uma reforma política com uma democracia participativa. Queremos um governo com mais diálogo com os movimentos sociais e uma política sem o financiamento de campanhas”, disse Carolina Vieira, vice-presidente da Associação dos Deficientes e Familiares (Asdef).
"Estamos junto com outros movimentos sociais por três motivos: contra o corte de gastos na educação e ajustes fiscais, em defesa da Petrobras, contra a corrupção e em defesa da democracia e de uma Constituinte exclusiva para uma reforma política", disse o professor e integrante do movimento Levante Popular Felipe Baunilha.
A coordenadora da Rede de Mulheres em Articulação na PB, Hildevania Macedo, ressaltou a luta pela reforma política. "Estamos em uma jornada feminista de luta e a reforma política é uma das nossas pautas, por isso essa manifestação esta encerrando essa jornada", afirmou.
Já a representante do MST, Joseane Monteiro, disse que a preocupação é com as empresas públicas. "Nós que somos dos movimentos sociais nos preocupamos muito com todas as empresas públicas, para que não sejam privatizadas. Toda luta que é do povo, nós fazemos parte. Somos contra o neoliberalismo e o capitalismo", afirmou.
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