PIEMONTE FM

sábado, 14 de março de 2015

Manifestantes se reúnem em João Pessoa em defesa da Petrobras

Concentração foi no Parque Solon de Lucena, na capital paraibana.

Caminhada pelo Centro durou quase duas horas.

Do G1 PB
Manifestantes se reunem na Lagoa do Parque Solon de Lucena, no centro de João Pessoa, na Paraíba (Foto: Krystine Carneiro/G1)Manifestantes se reunem na Lagoa do Parque Solon de Lucena, no centro de João Pessoa (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Integrantes de movimentos sindicais e sociais fizeram uma manifestação nesta sexta-feira (13) pelas ruas do Centro deJoão Pessoa. O ato foi em defesa da Petrobras, da reforma política e da classe trabalhadora, segundo a organização.
A concentração começou por volta das 15h30, na área do Parque Solon de Lucena. Por volta das 16h, começou a caminhada.
Segundo estimativa da Polícia Militar, 3 mil pessoas participam da manifestação. Já de acordo com a organização do ato, feita pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), foram cerca de 5 mil manifestantes.
O grupo seguiu pelo Lyceu Paraibano, passou pelo anel externo da Lagoa e terminou a caminhada no Ponto de Cem Réis, após quase duas horas.
O trânsito ficou lento em alguns pontos, mas não houve engarrafamentos. A manifestação seguiu pacífica, sem registro de confrontos. Alguns participantes levavam bandeiras em apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff. 
Conforme o presidente da CUT-PB, Paulo Marcelo, a manifestação é em defesa da classe trabalhadora, da Petrobras como instituição, da democracia e da reforma política democrática e popular.
“Vamos sair em defesa da Petrobras. Ela é a empresa que mais investe no nosso país e nós não podemos deixar que continue acontecendo o que está acontecendo com ela”, disse.
Paulo Marcelo ainda mencionou outras pautas da manifestação. “Queremos também pedir a retirada das medidas provisórias 664 e 665, que restringe o acesso ao seguro desemprego, ao abono salarial e ao auxílio doença. Essas medidas foram tomadas sem que houvesse discussão com a classe trabalhadora. Também estamos lutando contra o projeto que escancara a terceirização, o Projeto de Lei 4330. Se for aprovado, vai acarretar em um desmantelamento das categorias trabalhadoras organizadas.”
Tânia Sá protesta em João Pessoa (Foto: G1)Tânia Sá protesta em João Pessoa (Foto: G1)
Vestida com uma blusa com a frase "Sou contra o golpe. Respeitem o meu voto", Tania Sá, de 57 anos, participou da manifestação em João Pessoa.
"Sou contra qualquer tipo de golpe. Sou a favor das mudanças que têm que acontecer no governo, de uma reforma política. E sou a favor da Petrobras. Eles estão tentando difamar a Petrobras para poder vendê-la mais barato", disse.
Também participaram do ato a Associação de Deficientes e Familiares, o movimento Levante Popular, a Rede de Mulheres em Articulação na Paraíba e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
“Temos participado desse movimento buscando uma reforma política com uma democracia participativa. Queremos um governo com mais diálogo com os movimentos sociais e uma política sem o financiamento de campanhas”, disse Carolina Vieira, vice-presidente da Associação dos Deficientes e Familiares (Asdef).
Manifestação em João Pessoa (Foto: G1)Caminhada terminou no Ponto de Cem Réis (Foto: Krystine Carneiro/G1)
"Estamos junto com outros movimentos sociais por três motivos: contra o corte de gastos na educação e ajustes fiscais, em defesa da Petrobras, contra a corrupção e em defesa da democracia e de uma Constituinte exclusiva para uma reforma política", disse o professor e integrante do movimento Levante Popular Felipe Baunilha.
A coordenadora da Rede de Mulheres em Articulação na PB, Hildevania Macedo, ressaltou a luta pela reforma política. "Estamos em uma jornada feminista de luta e a reforma política é uma das nossas pautas, por isso essa manifestação esta encerrando essa jornada", afirmou.
Já a representante do MST, Joseane Monteiro, disse que a preocupação é com as empresas públicas. "Nós que somos dos movimentos sociais nos preocupamos muito com todas as empresas públicas, para que não sejam privatizadas. Toda luta que é do povo, nós fazemos parte. Somos contra o neoliberalismo e o capitalismo", afirmou.

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