Locais escolhidos para a realização da manifestação são vias de saída do município para Campina e Alagoa Grande; pneus, pedaços de madeiras e outros objetos foram queimados; Cagepa não foi ao local e um homem foi presa
Cidades | Em 30/01/15 às 14h57, atualizado em 30/01/15 às 17h15 | Por Ewerton Correia
Um protesto formado por moradores do município de Areia, no Agreste da Paraíba, a 130 quilômetros de João Pessoa, fechou dois trechos da PB-079 que são vias de acesso para Campina Grande e Alagoa Grande; o motivo alegado para o movimento iniciado às 8h desta sexta (30) é a falta de água, que segundo os presentes, atinge o local há 12 dias.
De acordo com a Polícia Militar, que esteve no local para fazer o controle da situação, pneus, pedaços de madeira e outros objetos foram queimados nos dois trechos e impediram que muitos condutores conseguissem sair de Areia e grandes filas de veículos se formaram rapidamente.
A polícia informou também que o número de moradores no local aumentou com o decorrer do protesto e motoristas não conseguiram fazer a volta e obter caminhos alternativos para sair da cidade. Nenhuma autoridade ou representante oficial da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) esteve no local para ouvir a população.
Ainda segundo informações da polícia, ninguém ficou ferido, mas no início da manifestação, um homem foi preso por desacatar um sargento da Polícia Militar com agressões verbais, ele foi levado para a delegacia de Areia onde foi realizado um termo circunstanciado de ocorrência e em seguida foi liberado.
Até as 15h desta sexta, as vias ainda não tinham sido liberadas, mas o fogo já foi controlado pelo Corpo de Bombeiros e o grupo que ocupou o trecho da rodovia que dá acesso a Alagoa Grande já se preparava para deixar o local, negociando com os manifestantes que ocuparam a outra parte da via.
De acordo com a Polícia Militar, que esteve no local para fazer o controle da situação, pneus, pedaços de madeira e outros objetos foram queimados nos dois trechos e impediram que muitos condutores conseguissem sair de Areia e grandes filas de veículos se formaram rapidamente.
A polícia informou também que o número de moradores no local aumentou com o decorrer do protesto e motoristas não conseguiram fazer a volta e obter caminhos alternativos para sair da cidade. Nenhuma autoridade ou representante oficial da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) esteve no local para ouvir a população.
Ainda segundo informações da polícia, ninguém ficou ferido, mas no início da manifestação, um homem foi preso por desacatar um sargento da Polícia Militar com agressões verbais, ele foi levado para a delegacia de Areia onde foi realizado um termo circunstanciado de ocorrência e em seguida foi liberado.
Até as 15h desta sexta, as vias ainda não tinham sido liberadas, mas o fogo já foi controlado pelo Corpo de Bombeiros e o grupo que ocupou o trecho da rodovia que dá acesso a Alagoa Grande já se preparava para deixar o local, negociando com os manifestantes que ocuparam a outra parte da via.
O Portal Correio entrou em contato com a assessoria da Cagepa e a companhia informou que segundo a Diretoria de Operação e Manutenção, o sistema de abastecimento de Areia se encontra em racionamento.
De acordo com o diretor de operações do órgão, José Mota Vitorm, devido à estiagem que assola a região, as barragens de nível Mazagão I e II e o Rio do Canto que abastecem a cidade estão em situação crítica e é sugerido a prefeitura do município que entre em contato com a Defesa Civil para solucionar o problema com o uso de carros pipas, uma vez que a pouca quantidade de água do reservatório da cidade está sendo armazenada para ser bombeada posteriormente.
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