Em nome da beleza, dos seios maiores ou da cintura mais elegante, duas mulheres jovens e saudáveis entregaram a vida aos cuidados de um cirurgião de Goiás. Agora, as famílias choram a morte de Raila e Louanna. Louanna Adrielle, de 24 anos, queria ser modelo e seguir carreira na televisão. A miss turismo da cidade de Jataí, no interior de Goiás, decidiu fazer um implante de silicone nos seios, mesmo contra a vontade de toda a família. Ela morreu durante o procedimento. Agora, o cirurgião plástico Rogério Morale está no centro de uma polêmica: a família de Louanna o acusa de uma série de erros. A jovem queria fazer a operação num hospital grande, com todos os recursos, e então viajou para a capital goiana, a 300 km de Jataí. Na última hora, porém, o médico mudou de planos e marcou a cirurgia em um hospital menor, sem UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) - fato que a família só ficou sabendo quando Louanna teve duas paradas cardíacas. Ela precisava de uma UTI com urgência. A jovem morreu ao ter sua terceira parada cardíaca, já em outro hospital.
Ao constatar a morte, o cirurgião sumiu, não deu explicações à família e apenas enviou um torpedo pelo celular com lamentos. Em vez de explicações, o médico procurou uma amiga de Louanna para levantar uma suspeita contra a própria paciente, no intuito de acusá-la de ser usuária de drogas. Com a repercussão do caso, veio a surpresa: o dr. Morale já respondia pela morte de outra mulher, de 32 anos, que realizava uma lipoaspiração na barriga. Ela sofreu duas paradas cardíacas. Veja na reportagem do Domingo Espetacular a história de Raila e de Louanna, cujas duas famílias reconhecem que a vaidade levou as moças a confiar demais no médico. Confiança, agora, os pais só têm na Justiça.
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