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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Prefeito na PB proíbe celulares no expediente e servidor que desobedecer será punido


Gestor disse que recebeu reclamações da população sobre o atendimento prestado pelos servidores
Mais política | Em 27/01/17 às 12h06, atualizado em 27/01/17 às 12h32 | Por Redação
Reprodução/Google Street View
Soledade
Um decreto do prefeito de Soledade, a 165 km de João Pessoa, proibindo os servidores de utilizarem telefone celular durante o horário de expediente pode culminar em punição para quem for flagrado descumprindo a determinação. Outra medida adotada pelo gestor Geraldo Moura e que repercutiu na cidade foi o decreto reajustando o valor da tarifa de iluminação pública em até 500%. A iniciativa foi barrada pela Justiça, sob a alegação de que não poderia ser instituída este ano, por conta do princípio da anualidade.



Em contato com o Portal Correio, o gestor justificou a proibição do uso de celulares alegando ter recebido várias reclamações da população sobre o atendimento prestado pelos servidores. Ele disse que em muitos casos, alguns funcionários ficavam postando fotos e batendo papo nas redes sociais e ‘esqueciam’ de dar atenção aos munícipes que procuravam os serviços oferecidos pela prefeitura.

De acordo com o prefeito, nesse primeiro momento haverá uma campanha de conscientização para orientar os servidores, e em seguida, a gestão pretende punir quem eventualmente descumpra a medida. “Recebemos várias reclamações nesse sentido, de inclusive, alguns professores usando o WhatsApp em plena sala de aula. Então a proibição tem esse objetivo de garantir um bom atendimento a quem procurar pelos nossos serviços”, afirmou.

Reajuste da taxa de iluminação pública


O prefeito Geraldo Moura também comentou a decisão da Justiça de barrar o aumento na tarifa de iluminação pública, que havia sido instituído através de um decreto de sua autoria. O reajuste proposto pela prefeitura chegou até 500% no valor cobrado.

O prefeito disse que esse índice atingiu uma parcela de consumidores que pagavam taxas irrisórias, como por exemplo, R$ 0,47 de taxa de iluminação pública. Ele falou que o caso é analisado pela assessoria jurídica da prefeitura para decidir se recorrerá ou não da decisão. “Vamos analisar as medidas cabíveis para decidirmos se vamos recorrer ou deixaremos para instituir o reajuste no próximo ano”, arrematou.
Fonte: Portal Correio Pb

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