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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Após 26 mortes em Alcaçuz, detentos se rebelam em mais um presídio do RN


No novo motim não houve feridos, nem fugas, segundo divulgado pelo secretário de Justiça e Cidadania do Estado, Wallber Virgolino
Polícia | Em 16/01/17 às 08h10, atualizado em 16/01/17 às 08h27 | Por Redação
Reprodução/Google Street View
GOE foi acionado para controlar rebelião
Detentos do sistema prisional do Rio Grande do Norte voltaram a se rebelar na manhã desta segunda-feira (16). O novo motim aconteceu no Presídio Provisório Professor Raimundo Nonato, em Natal. Não houve feridos, nem fugas, segundo divulgado pelo secretário de Justiça e Cidadania do Estado, Wallber Virgolino. 

O Grupo de Operações Especiais (GOE) foi acionado para controlar a rebelião. Os presos tentaram derrubar uma parede da penitenciária e invadir área onde ficam os detentos ameaçados de morte, mas foram impedidos pelos policiais. “Agora está tudo controlado”, garantiu Virgolino, em grupo no WhatsApp para contato com a imprensa da Paraíba.
Relatório divulgado em novembro pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontou que as condições no Presídio Provisório Professor Raimundo Nonato são péssimas e há superlotação. O projeto da unidade prisional estabelecia capacidade para 166 presos, mas atualmente o presídio possui 600 detentos.
Entre a tarde do sábado (14) e a manhã do domingo (15), houve rebelião na Penitenciária de Alcaçuz. Vinte e seis presos morreram e quase todos eles foram decapitados. Alguns corpos também foram esquartejados e carbonizados. O motim foi considerado o mais violento da história do Rio Grande do Norte.

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