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quinta-feira, 10 de março de 2016

Pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff divide bancada paraibana no Congresso Nacional


Pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff divide bancada paraibana no Congresso Nacional
A retomada a discussão do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), voltou a dividir a bancada paraibana. A maioria dos parlamentares do Estado é contra a saída de Dilma e devem se posicionar a favor da petista.


Dos três senadores, dois são do PMDB – Raimundo Lira e José Maranhão, e vão defender Dilma. José Maranhão acumula descontentamentos da presidente, mas segue a orientação do vice-presidente e presidente nacional do PMDB Michel Temer.

Em compensação, o senador Cássio Cunha Lima é o líder do PSDB no Senado, e um dos defensores ferrenhos do impeachment de Dilma.


Na Câmara Federal, a bancada também está dividida. O deputado Aguinaldo Ribeiro não foi o candidato da preferência da presidente Dilma na recente eleição da nova liderança do PP na Câmara Federal, mas deve votar a favor da presidente.

O paraibano que já foi ministro das Cidades, segue a orientação do presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PI).

Por sua vez, o deputado Benjamin Maranhão segue a posição do Solidariedade, e está na linha de frente do grupo pro-impeachment. A posição do Solidariedade é a mesma do Democratas do deputado Efraim Morais que está com o PSDB na ´vanguarda´ do impeachment.


Os deputados, Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), Damião Feliciano defendem a permanência da presidente. Damião inclusive teve um encontro com Dilma dias atrás e sinalizou apoio, até mesmo para a aprovação da CPMF. O deputado Luiz Couto (PT) também é aliado incondicional de Dilma e de Lula.


Por sua vez, o deputado Hugo Motta (PMDB) integra o grupo do presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). É da ala visceralmente contra Dilma.

O suplente no exercício do mandato Marcondes Gadelha está no partido que faz oposição comedida ao governo.

Linha de frente - Da ´tropa de choque´ de Eduardo Cunha, o paraibano Manoel Júnior é do PMDB contra Dilma e não esquece que foi preterido pela petista para o Ministério da Saúde. Outro da ´infantaria´ do deputado Eduardo Cunha, o deputado Wellington Roberto não ´dinamita pontes´ para o governo, até porque o seu partido está participando com cargos da gestão.


Incógnita - Mesmo participando do ministério de Dilma, o PSD do deputado Rômulo Gouveia reúne a sua bancada federal esta semana para avaliar a conjuntura. Já o deputado Wilson Filho tem trânsito no governo pavimentado por seu pai, o ex-senador Wilson Santiago, mas segue a orientação partidária.


PBAgora

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