PIEMONTE FM

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

A CANTORA LAURA TAVARES PARTICIPOU DE UM LOUVOR EM ALAGOA GRANDE NA PB

LOUVOR COM LAURA TAVARES ACONTECEU NO TEATRO SANTA IGNÊZ DE ALAGOA GRANDE, NO SÁBADO, 9

                

A cantora alagoagrandense  Gospel Laura Tavares, que mora no Rio de Janeiro, participou de um Louvor no Teatro Santa Ignêz de Alagoa Grande, no sábado, 9 de janeiro, às 20:10h, tendo como participação William Veras e Banda. O evento foi organizado pelo Pastor Júlio e Luciana. Talvez, devido as chuvas que caíram em Alagoa Grande, na noite de sábado, poucas pessoas participaram.
Laura se emocionou no palco, quando lembrou da participação dela ao lado de Moisés na novela os 10 mandamentos. Compareceram também o pastor Gildemar, pastor Trajano, Márcia com sua filha Josiele,  radialista Sátiro Aires, professor Rafael Rodrigues, entre outras. 
                                                    Vídeo
No próximo dia 21 Laura Tavares  e pastor Trajano estarão  pregando na igreja Brasil para Cristo, em Alagoa Grande.

O ingresso custou R$4,00 e pode ser adquirido na Loja de Milena Modas e no Sacolão Horti Fruti, em frente à Rua sete de setembro.
A cantora Laura participou da 1ª. Temporada da Novela Os dez Mandamentos da TV Record.

                                    Luciana e o filho de Laura


Pesquisador alerta para colapso no abastecimento de água na Paraíba

'Água será pouca ou muito contaminada no futuro', diz professor da UFPB.

Segundo a Cagepa, obras estão sendo realizadas para ampliar a oferta.

André ResendeDo G1 PB
Rio Gramame integra a bacia, de mesmo nome, que é responsável pela maior parte da água que abastece a Grande João Pessoa (Foto: Sérgio Santos/Arquivo Pessoal)Rio Gramame integra a bacia, de mesmo nome, que é responsável pela maior parte da água que abastece a Grande João Pessoa (Foto: Sérgio Santos/Arquivo Pessoal)
“Estamos caminhando para um colapso. A tendência é que a água no estado seja pouca ou muito contaminada no futuro”, diz Tarcísio Alves Cordeiro, doutor em Biologia pela universidade alemã Biologische Anstalt Helgoland e Universidade Federal do Paraná, e professor de sistemática e ecologia da UFPB. O professor é enfático ao avaliar a gestão das águas na Paraíba: “é preciso que a gestão das águas da Paraíba seja revista, ou teremos que importar água para abastecer o estado”, completou.
O professor é autor do livro “O que você precisa saber sobre a água de João Pessoa”, publicado em 2014, que detalha a origem da água que abastece a Região Metropolitana da capital paraibana. Com base nos estudos compilados para esmiuçar o abastecimento pessoense, Tarcísio Cordeiro constata que as duas grandes reservas da Região Metropolitana de João Pessoa, a bacia do Gramame e o reservatório de Marés, estão contaminadas, decorrentes da falta de fiscalização e de planejamento por parte do poder público.
De acordo com a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) uma série de obras que estão sendo executadas vão ampliar e melhorar a oferta de água para a Grande João Pessoa para os próximos 20 anos. Segundo a companhia, já foi concluída a primeira etapa da obra de ampliação da adutora Translitorânea, que aumentou a produção de água em 550 litros por segundo e a segunda etapa, que está em andamento, vai aumentar em mais 500 litros. A obra da adutora Translitorânea consiste na captação de água de três pequenas barragens nos rios Cupissura, Taperubus/Papocas e Abiaí, todas no Litoral Sul da Paraíba, e envio da água para a estação de tratamento do Gramame, concluída na primeira etapa. 
Atualmente, o abastecimento das casas de mais de um milhão de pessoas na região é feito a partir da bacia do Gramame, correspondendo a mais de 50% do total de água destinado para a área. O problema, segundo Tarcísio Cordeiro, é que as águas do Gramame que são utilizadas para o abastecimento estão poluídas com agrotóxicos, que escoam das plantações de cana-de-açúcar que margeiam os rios Gramame e Mubambaba; e águas de Marés, que também abastecem a região metropolitana da capital, estão comprometidas por conta do despejo de esgotos e lixos urbanos.
“Esse manancial [bacia do Gramame] pode, por curtos períodos, ser a única fonte de água tratada da região, como aconteceu durante o alagamento da Estação de Tratamento de Água Marés. A represa de Marés pode abastecer menos de 40% da população atual e ainda há o fato das águas de Marés estarem comprometidas, principalmente com esgoto e lixos urbanos”, destaca Tarcísio Cordeiro em seu livro.
Bacia do Gramame está contida na área de sete município da Região Metropolitana de João Pessoa (Foto: Reprodução/O que você precisa saber sobre a água de João Pessoa)Bacia do Gramame está contida na área de sete município da Região Metropolitana de João Pessoa (Foto: Reprodução/O que você precisa saber sobre a água de João Pessoa)
Apesar das constatações do professor, a Cagepa assegura que em situações extremas de eventuais estiagens prolongadas na região da Grande João Pessoa, existe a opção de perfuração de novos poços artesianos e diz ainda que a garantia do total fornecimento de água para a Grande João Pessoa está diretamente condicionada à ocorrência de chuvas regulares na região litorânea.
Com base em uma pesquisa feita sobre o sistema de Marés, Tarcísio Cordeiro constata que a urbanização não tem respeitado a legislação ambiental e menos ainda o bom senso na gestão da água potável. “O risco de perdermos Marés é real e isso só vai mudar se a tendência de urbanização for prontamente revertida. Infelizmente não se vê, na área da gestão pública, qualquer intenção em limitar e muito menos reverter as agressões ambientais presentes no sistema Marés”, criticou o pesquisador, que completa afirmando que boa parte da água tratada na estação de Marés é bombeada da bacia do Gramame.
Por conta do uso sistemático das águas do Gramame, a bacia está no seu limite de retirada de água para uso humano, conforme um levantamento publicado no livro. Em 2014, de toda água utilizada da bacia do Gramame, 63% da demanda era para o abastecimento urbano, 36% era destinado para a irrigação e 1% para reabastecimento na própria bacia. De acordo com Tarcísio Cordeiro, após a captação da Companhia de Gestão de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa), sobra pouca água para alimentar o rio, provavelmente menos de 5% nas estiagens.
“Isso vem agravando a condição ambiental rio abaixo, porque a pequena vazão não promove a diluição da poluição e renovação da água de forma consistente nos cursos médio e baixo do rio”, completou. Segundo dados da pesquisa “O uso de agrotóxicos nas áreas irrigadas da bacia do rio Gramame no estado da Paraíba”, de Carmem Lúcia Moreira Gadelha, até 2000, ano em que a pesquisa foi feita, tinham sido identificados 72 pesticidas diferentes nas águas da bacia em questão.
De acordo com a gerência de Controle de Qualidade da Água, a Cagepa monitora os 25 parâmetros de agrotóxicos exigidos na Portaria 2914/2011, nos 115 mananciais operados pela empresa, e, segundo a companhia, os valores apresentados estão todos dentro dos padrões de potabilidade.
Rio Gramame, que naturalmente tem uma cor mais barrenta, apresentou no domingo um tingimento azul (Foto: Sérgio Santos/Arquivo Pessoal)Rio Gramame poluído com corante azulado
(Foto: Sérgio Santos/Arquivo Pessoal)
Tiro de misericórdia no Gramame
Além do problema com a parcela utilizada para o consumo humano, as águas da bacia do Gramame ainda apresentam problemas de contaminação com metais pesados, provenientes do Distrito Industrial da Grande João Pessoa. De acordo com o professor da UFPB, Tarcísio Alves Cordeiro, o problema dos metais pesados despejados pelas empresas instaladas ao redor da bacia do Gramame não afetam a água que vai para as torneira porque as substâncias são jogadas em uma região que fica abaixo na área onde há o bombeamento para consumo humano.
“A questão da poluição por metais pesados afeta as comunidades ribeirinhas, que dependem diretamente da pesca para subsistência. As plantações despejam agrotóxicos no ponto da bacia em que a água é bombeada para consumo humano e na parte baixa, as indústrias dão o tiro de misericórdia, contaminando a água com metais pesados e outras substâncias que matam a vida que existia nos rios e afluentes da bacia”, completa.
O coordenador da campanha pela proteção do Rio Gramame, Ivanildo Santana, que também integra a ONG Escola Viva Olho do Tempo (Evot), que promove ações de mobilização pela preservação do rio, comenta que a pesca nos Rios Gramame e Mumbaba praticamente acabou após as recorrentes contaminações. Ele explica que os moradores das regiões ribeirinhas, antes dedicas exclusivamente à pesca de peixes, camarões e caranguejos estão precisando procurar emprego justamente nas fábricas suspeitas de poluir a bacia do Gramame.
“Os peixes morreram, sobreviver da pesca se tornou inviável para quase todas as comunidades que habitam o Vale do Gramame, por isso os jovens desses locais estão procurando emprego nas indústrias, as mesmas que são responsáveis por matar a cultura e o trabalho dos seus pais e avós”, comentou. Para lidar com a questão da poluição na parte utilizada para pesca, Ivanildo Santana explicou que foi iniciado em novembro deste ano um fórum pela preservação do rio, que envolve vários órgãos públicos, dentre os quais, o Ministério Público Federal.
“Militamos há 10 anos com o Evot, buscando a preservação do Gramame, denunciando o despejo de poluentes que matam a vida do rio. Ele [o Gramame] era o nosso pai e nossa mãe. É nosso dever continuar lutando pela sua sobrevivência, e pela nossa. A nossa esperança é de que o fórum e os órgãos públicos se compadeçam e tratem a questão com a gravidade que nós entendemos que existe”, arrematou Ivanildo.

Crianças ficam feridas após serem atropeladas em calçada na Paraíba

Após atropelamento, veículo bateu no muro de uma casa.

Motorista do carro seria um adolescente de 17 anos.

Do G1 PB, com informações de Felícia Arbex
Três meninas ficaram feridas neste domingo (10) depois de terem sido atropeladas por um jovem de 17 anos no bairro Colinas do Sul, em João Pessoa. Segundo familiares, as meninas têm 3, 7 e 11 anos e as duas últimas são irmãs. Elas estariam andando em uma calçada quando o atropelamento aconteceu. Após atroplelar nas crianças, o veículo atingiu o muro de uma casa.
Ainda segundo familiares, a menina de 3 anos sofreu apenas ferimentos leves, mas as outras duas precisaram ser levadas para o o Hospital de Emergência e Trauma da capital. A mais velha recebeu alta ainda durante a tarde deste domingo, já a menina de 7 anos permanecia internada até as 18h (horário local). O estado de saúde dela não foi divulgado pela unidade hospitalar.
O suspeito, que mora no bairro de Gramame, estaria sozinho, dirigindo o carro do padrasto sem que ele soubesse. Segundo a polícia, o jovem fugiu e o carro foi depredado por pessoas que presenciaram o atropelamento.  Até o fim da tarde, o rapaz ainda não havia sido localizado.

CHUVAS DERRUBAM TETO DA CÂMARA DE ALAGOINHA NA PARAIBA

Chuvas derrubam teto de Câmara Municipal e causam alagamentos; veja previsão para a semana

Em João Pessoa, houve ameaça de queda de duas árvores devido aos fortes ventos
Cidades | Em 10/01/16 às 11h19, atualizado em 10/01/16 às 11h17 | Por Redação
1 - Portal Correio/2;3 e 4 - Reprodução/WhatsApp
Chuvas causaram transtornos na Paraíba
As chuvas que atingiram a Paraíba nesse sábado (9) causaram transtornos em várias regiões do estado. Alagamentos e queda do teto de uma Câmara Municipal foram algumas das ocorrências registradas. A previsão é de mais chuvas para toda semana no estado.
Na cidade de Alagoinha (Agreste do estado, a 89 km de João Pessoa), parte do teto da Câmara Municipal desabou devido às fortes chuvas. Não tinha ninguém no prédio no momento do desabamento. As ruas da cidade ficaram alagadas e algumas casas e estabelecimentos comerciais foram inundados. Em Boqueirão, também no Agreste, foram registrados vários pontos de alagamentos.

Em João Pessoa, os fortes ventos ameaçaram derrubar duas árvores. Conforme o coordenador da Defesa Civil, Noé Estrela, galhos de uma árvore caíram no bairro de Manaíra. A outra ocorrência aconteceu no Valentina Figueiredo. Moradores se assustaram com a possibilidade de queda de uma árvore de grande porte e acionaram a Defesa Civil. A situação foi controlada. A Defesa Civil disponibiliza o telefone 0800 285 9020 para chamados urgentes.
Pelas redes sociais, internautas relataram a ocorrência de chuvas também nas cidades de Água Branca, Lagoa Seca, Pocinhos, Cabaceiras e Picuí. Segundo a Agência Executiva de Gestão de Águas (Aesa), um relatório com detalhes das chuvas que ocorrerem no fim de semana será divulgado nesta segunda-feira (11).
Previsão
Para todo o estado, a previsão é de sol com presença de nuvens durante as manhãs, podendo ocorrer pancadas de chuvas em algumas regiões. Já para nos períodos vespertino e noturno, os estudos apontam ocorrências do Litoral ao Sertão. Por causa da presença de nuvens carregadas, a chance de proliferação de mosquitos é considerada alta pelos meteorologistas. As informações são do site Climatempo. 
Em cidades do interior paraibano, como Guarabira, Sousa, Patos e Cajazeiras, há possibilidade de registro de trovoadas na terça (12) e quinta-feira (14), com temperaturas variando entre 22º C e 36º C.
Em Campina Grande, a temperatura poderá cair para 21º C e a máxima não deve passar dos 33º C. Na Capital e região metropolitana a temperatura mínima pode chegar aos 23º C e os termômetros não devem ultrapassar 33º C até o domingo (17).
Riscos
Apesar das chuvas, a população deve continuar alerta quanto ao uso do filtro solar. Conforme a previsão, o índice ultravioleta vai variar entre muito alto e extremo em todas as regiões do estado durante a semana. Quanto mais alto o índice, maior é a chance de danos à pele e aparecimento de câncer. Recomenda-se evitar exposição em horário próximo ao meio-dia e utilizar, além do protetor solar, óculos escuros e chapéu.

Prefeituras na PB têm concursos com 109 vagas e salários chegam a R$ 2.500


Certames oferecidos são nos municípios Logradouro, Agreste paraibano, e em Triunfo, no Sertão

Economia | Em 10/01/16 às 16h01, atualizado em 10/01/16 às 16h10 | Por Redação
Agência Brasil
Imagem ilustrativa
Duas Prefeituras na Paraíba estão com inscrições abertas para interessados em concorrer nos concursos públicos das cidades. Os certames oferecidos são nos municípios Logradouro, Agreste paraibano, e em Triunfo, no Sertão. Ao todo são 109 vagas para todos os níveis de ensino e os salários chegam a R$ 2.500.


Em Logradouro são ferecidas 72 vagas nos níveis Fundamental, Médio/Técnico e Superior. Os salários variam entre R$ 1.000 e R$ 1.582,17, para desempenhar atividades em jornadas semanais de 30h a 40 horas semanais. Confira o edital.

Há oportunidades para auxiliar de serviços gerais (6) e vigia (2) (nível Fundamental); auxiliar de laboratório de análises clínicas (2), motorista (11), técnico de nível médio (3) e técnico em enfermagem (4) (nível Médio/Técnico); e assistente social (1), dentista (1), enfermeiro (2), farmacêutico (1), fisioterapeuta (1), fonoaudiólogo (1), médico (2), nutricionista (1), professor (20), professores nas áreas de ciências (2), educação especial (2), educação de jovens e adultos (4), educação física (2), história (1), inglês (1), matemática (1) e psicólogo (1) (nível Superior).

Os interessados devem realizar as inscrições até 28 de janeiro de 2016, pelo site da empresa organizadora. As taxas de participação são de R$ 80.

Triunfo

Também há 37 vagas para o concurso oferecido pela Prefeitura de Triunfo. O as inscrições do certame deveriam ter terminado em novembro do ano passado, mas a Prefeitura prorrogou o prazo para o próximo dia 29 de janeiro. Os salários variam de R$ 788,00 a R$ 2,5 mil e correspondentes a jornadas de trabalho de até 40h semanais. Veja o edital.

Para o nível Fundamental estão disponíveis os cargos de motorista (6) e operador de máquinas pesadas (3). Já para os candidatos com o ensino Médio/ Técnico, as oportunidades são agente comunitário de saúde (1), agente de combate às endemias (2), auxiliar de consultório dentário (2), condutor socorrista (4), educador infantil (2), técnico em enfermagem - samu (5) e técnico em enfermagem (3).

Também há vagas para os que possuem ensino Superior de assistente social (1); enfermeiro esf (1); farmacêutico (1); médico esf (1); odontólogo esf (3); professor de educação física (1); psicólogo (1).

Os interessados deve se inscrever pelo site da empresa organizadora do concurso. A taxa de participação custa entre R$ 38,00 a R$ 78,00.

Paraíba tem projetos com luz solar e água dessalinizada que poderiam reduzir seca


Para professor responsável, as energias renováveis são a alternativa para a sociedade sobreviver em tempos de escassez de água, principalmente no uso da energia solar

Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente | Em 10/01/16 às 14h44, atualizado em 10/01/16 às 14h45 | Por Redação
Divulgação
Projetos envolvem energia solar e água dessalinizada
Estudantes do curso de Engenharia Sanitária Ambiental da Universidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande, trabalham em projetos para aproveitamento de luz solar na geração de energia e uso de água dessalinizada. As experiências são coordenadas pelo professor Carlos Antonio Pereira e realizadas no Pátio Solar localizado no Centro de Ciência e Tecnologia (CCT) da UEPB. Ele acredita que essas seriam soluções para vencer problemas com a falta de água. Veja fotos abaixo.



Para produzir a energia, a equipe coordenada pelo professor Carlos utiliza um dessalinizador solar com foco concentrado, um dessalinizador solar tipo pirâmide, um painel fotovoltaico e um biodigestor.

O painel fotovoltaico transforma a energia luminosa gerada pelo sol em energia elétrica. O professor explica que para os coletores solares serem instados é necessária a realização de um estudo sobre a radiação solar e cargas da residência (eletrodomésticos e lâmpadas). O sistema é composto basicamente por quatro equipamentos imprescindíveis para o funcionamento, a exemplo do painel, de um controlador de corrente, de uma bateria onde é armazenada a energia e o inversor que é usado para transformar a corrente produzida pelo painel de 12 watts em uma corrente de até 120 ou até 220 watts.

Conforme o professor Carlos, o controlador pode ser usado em períodos de insolações maiores, para regular a produção de energia e evitar que a bateria do sistema seja danificada. Ele garante que os custos para instalar todo esse equipamento em uma casa não seriam altos. O sistema tem capacidade de produzir energia suficiente para alimentar equipamentos básicos de uma casa como uma geladeira, um aparelho de TV, liquidificador, além de toda a iluminação.

“O painel fotovoltaico é uma unidade de sistema que tem como objetivo converter energia solar em energia elétrica. As células fotovoltaicas são responsáveis por essa conversão, compostas por materiais semicondutores, geralmente de silício. A energia produzida pode ser usada nas mais variadas atividades”, explica o professor.

Para o professor Carlos Antônio, as energias renováveis são a alternativa para a sociedade sobreviver em tempos de escassez de água, principalmente no uso da energia solar.

Água dessalinizada

Além de energia, a equipe do curso de Engenharia Sanitária Ambiental da UEPB desenvolveu um sistema que produz água potável de qualidade. O grupo trabalha atualmente com dois sistemas: um deles é o dessalinizador solar tipo pirâmide, que consiste em uma bandeja com fundo escuro com uma lâmina de água de 1 a 2 centímetros. Posicionado em local estratégico, o equipamento atrai o sol que atravessa a cobertura de vidro, que funciona como uma espécie de estufa, e produz o efeito esperado.

A energia absorvida aquece a água salgada e faz com que parte da mesma evapore. O vapor sobe até a superfície do vidro, onde condensa, escorre e goteja na cuba coletora em forma de água doce. A vantagem é que o sistema produz água a partir da energia gratuita emitida pelo sol. O sistema chega a produzir, por dia, até 8 litros de água por metro quadrado de coletor. “Com isso, conseguimos obter água potável dessalinizada. Hoje um dos maiores custos para dessalinizar a água é com a energia, que é muito cara. Por isso que aqui no Brasil ninguém investe em dessalinizar água do mar”, observa o professor Carlos.

Outro equipamento usado no projeto é o dessalinizador solar com foco concentrado. Bem mais sofisticado, ele tem a finalidade de captar a energia solar incidente em uma área relativamente grande e concentrá-la em uma área menor. O calor produzido atua diretamente no aquecimento da água até o seu ponto de ebulição, gerando vapor que vai ser condensado, obtendo, dessa forma, água pura.

Esse equipamento concentra os raios solares em um foco e precisa de um sistema para rastrear o sol. Ele chega a produzir, em uma área menor, até três litros de água por dia. O sistema de pirâmide é o mais indicado para as famílias, uma vez que não precisa de manutenção nem de conhecimento científico. Os experimentos desenvolvidos no CCT podem, segundo o estudante Jefferson de Oliveira, um dos envolvidos no projeto, serem usados perfeitamente em qualquer comunidade do semiárido que necessite de água potável para sobreviver. Isso, porque a maioria da água retirada do solo paraibano é salobra.

Em outro campo na área de energia renovável, a equipe da UEPB desenvolveu um biodigestor, também chamado de biogás. Implantado recentemente, esse sistema pega toda a matéria orgânica e transforma em gás metano que pode ser usado no fogão de cozinha, por exemplo, ou para mover um gerador e produzir energia elétrica. “A decomposição da matéria orgânica é um processo bioquímico realizado por milhares de bactérias que transformam a matéria orgânica em gases biofertilizantes. Na presença de oxigênio, temos a decomposição aeróbia e, na ausência, a anaeróbia”, explica Jefferson.

Casas eco sustentáveis

Além dos experimentos na produção de energias renováveis, os pesquisadores do curso de Engenharia Sanitária Ambiental também desenvolveram um trabalho voltado para a educação ambiental. Para isso foi montado um protótipo de uma mini casa eco sustentável. O equipamento funciona como instrumento didático para incentivar o uso de energias renováveis nas feiras de ciências.

A casa ecologicamente correta já percorreu algumas escolas de Campina Grande divulgando o uso de energias renováveis e o reuso de água. A casa eco sustentável é composta por todo um sistema auto sustentável, com energia de solar fotovoltaica, energia solar térmica que aquece a água para necessidades sanitárias como banho quente e é usada para substituir o chuveiro elétrico, além do sistema de reuso na água.

“A utilização e o monitoramento de um protótipo de uma casa auto sustentável são usados como instrumento de pesquisa e didático pedagógico para divulgação e incentivo ao uso dos sistemas fotovoltaicos de geração de energia. É usado sistema termo-hidráulico para o aquecimento da água e o sistema de coleta de águas pluviais e reuso”, explica o professor Carlos.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Ações de combate ao Aedes aegypti continuam a partir desta segunda-feira

Na próxima semana (de 11 a 15 de janeiro), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) continua com as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue, Chikungunya e zyka vírus), em parceria com o Exército Brasileiro e Corpo de Bombeiros nos municípios da região metropolitana de João Pessoa. Formando duplas com os Agentes Comunitários de Endemias dos municípios, homens dos Bombeiros e Exército visitam casa a casa onde conversam com os moradores a respeito das formas de prevenção e ainda fazem vistoria nos quintais, jardins e até terrenos baldios.
O objetivo é detectar e exterminar criadouros e focos do mosquito. O Exército iniciou as ações no último dia 4 e os Bombeiros, nessa quinta-feira 7. Nos outros municípios, as ações estão sob responsabilidade das prefeituras.
As atividades fazem parte do Plano do Governo do Estado, lançado em dezembro de 2015, que prevê diversas atividades de combate ao vetor e também da meta estipulada pelo Ministério da Saúde de visitar todas as casas, até o dia 31 de janeiro. Na Paraíba, a estimativa é de cerca de 1 milhão e 100 mil imóveis urbanos registrados.
De acordo com a programação elaborada pela Gerência de Vigilância em Saúde a atuação do Exército, na semana de 11 a 15 de janeiro, começa na Capital, pelo bairro do Bessa, e, logo após a conclusão, segue para o Aeroclube e Jardim Oceania; em Bayeux, nos dias 11 e 12 a atividade será no bairro da Imaculada e no dia 14, no São Lourenço. Em Cabedelo, o trabalho será no bairro de Intermares e em Santa Rita, continua no Conjunto Tibiri II.
Já os homens do Corpo de Bombeiros permanecerão nas ações nos municípios do Conde, na quinta-feira (14) e em Alhandra, no dia 15. “Até agora o trabalho vem sendo bastante produtivo, pois é muito importante o envolvimento de todos nesta luta constante de combate ao mosquito, pois a maioria dos focos é encontrada dentro de casa”, disse a gerente executiva de Vigilância em Saúde, da SES, Renata Nóbrega.

Deputados titulares devem retornar à Assembleia após recesso e suplentes podem perder assento


Deputados titulares devem retornar à Assembleia após recesso e suplentes podem perder assento
As sessões ordinárias na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) voltam a acontecer no próximo mês e, com isso, alguns parlamentares licenciados devem voltar a ocupar suas cadeiras no plenário da Casa de Epitácio Pessoa.


No entanto, suplentes como Artur Filho (PRTB), Hervázio Bezerra (PSB), Olenka Maranhão (PMDB) e Emano Santos devem permanecer em seus lugares. o deputado Artur Filho segue no Legislativo da Paraíba no lugar do vice-presidente da ALPB, o deputado João Henrique (DEM), que entrou de licença para cuidar da saúde. Hervázio e Olenka, que ocupam a vaga de Lindolfo Pires (DEM) e Trócolli Júnior (PMDB), continuam nos cargos, pois tanto Lindolfo quanto Trócolli, seguem como secretários na gestão de Ricardo Coutinho (PSB). O deputado Emano Santos (PTN), deve continuar na ALPB até o final do mês de fevereiro, quando está previsto o retorno do titular Genival Matias (PT do B).


O deputado licenciado Tião Gomes (PSL) deve voltar a Casa fazendo com que Charles Camaraense (PSL), no cargo desde Março, volte à suplência. Também está previsto o retorno do parlamentar Branco Mendes (PEN) e caso aconteça quem perde a cadeira no plenário é o deputado Antônio Mineral (PSDB).


Doda de Tião (PTB), que tirou licença para tratar da saúde, também deve retornar à Casa fazendo com que o deputado estadual Jullys Roberto (PEN) volte à condição de suplente.




PB Agora

Foto: Nyll Pereira