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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

RC alfineta ausência de Cássio em protestos anti-Dilma, mas também critica erros do PT


RC alfineta ausência de Cássio em protestos anti-Dilma, mas também critica erros do PT
Faltou coragem ao senador Cássio Cunha (PSDB), principal crítico do governo federal, para participar ontem, domingo (16), dos protestos anti-Dilma, realizado em várias cidades do país, entre elas João Pessoa e Campina Grande. A análise é do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), que ainda aproveitou para contestar a “moral” do tucano para criticar a corrupção no país.

“Aqui pra nós, era muita coragem dele (Cássio) está em um ato daqueles. Eu vejo muita figurinha coroada falando contra corrupção, mas tendo os pés presos na lama da corrupção”, alfinetou.

Apesar de ter apoiado a presidente Dilma, Ricardo Coutinho deixou claro que não fechou os olhos para os erros do governo, mas nem por isso irá às ruas para torcer por uma cassação ou um impeachment de quem foi eleito democraticamente pelo voto popular.

“Todo ato é legitimo, faz parte do processo democrático, o governo errou, e errou muito, meteu os pés pelas mãos, isso é verdade e tem que ser tratado com a sociedade, agora esse governo foi eleito para quatro anos. Que eu saiba, no processo jurídico, você não tem a figura do impeachment por impopularidade, isso não existe. É preciso fazer com que as coisas tenham limites, se alguém acha ruim, na próxima eleição terão outra oportunidade de mudança”, destacou.

O chefe do executivo paraibano também criticou a crise porque passa o país e destacou a necessidade de medidas enérgicas, com o apoio dos políticos e do Congresso Nacional, para superar o momento.

“Estou preocupado, muito preocupado. Eu vejo aí fora onze estados que já atrasaram os salários por conta da queda da receita. Pois se a atividade produtiva não permanece, os impostos caem. Se se comercializa menos, há uma queda na receita e nós estamos passando por isso. Graças Deus ainda não paramos nenhuma obra. Nós temos obras como o Hospital Metropolitano, que depende do Estado, estamos tocando de forma firme. No trevo de Mangabeira a celeridade se mantém grande. Agora, tem obras que são em parceria com o governo que federal, como cana Acauã. São obras que o estado não pode bancar, pois depois não tem como recuperar. Não dá para achar que a Paraíba possa bancar obras daquele porte. Por isso que eu digo que essa crise não pode prolongar. Isso não depende só do governo federal, depende do empenho de todo mundo, inclusive do Congresso Federal. O Congresso precisa ajudar independente de ser oposição ou situação. Agora não pode parar o país, achar que vai ter no tapetão aquilo que não teve nas urnas”, ressaltou.

As declarações do governador foram dadas à imprensa nesta segunda-feira (17), durante solenidade de entrega da Escola Técnica de João Pessoa, no bairro de Mangabeira, como parte da programação alusiva aos 430 anos da Capital da Paraíba.



Com informações de Henrique Lima

PB Agora

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