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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Empreiteira investigada na Lava Jato doou R$ 3 milhões ao Instituto Lula, diz PF

  

PF
os pagamentos para o Instituto Lula foram feitos em três oportunidades: em 2011, 2012 e 2013 (Rede Globo)
Uma perícia da Polícia Federal mostra que a construtora Camargo Corrêa doou R$ 3 milhões ao Instituto Lula, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2011 e 2013.  Ainda de acordo com a polícia, a empreiteira, que é investigada na operação Lava Jato, fez pagamentos de R$ 1,5 milhão a uma empresa aberta por Lula, a Lils Palestras e Eventos.

Segundo as investigações, os pagamentos para o Instituto Lula foram feitos em três oportunidades. Em 2011 e em 2013, R$ 1 milhão a título de contribuições e doações. Em 2012, foi R$ 1 milhão como bônus eleitorais. Fontes ligadas às investigações disseram que ainda não sabem o que isso significa.

A perícia da Polícia Federal também indicou pagamentos de mais de R$ 1,5 milhão entre 2011 e 2013 para a Lils Palestras e Eventos, uma empresa aberta pelo ex-presidente Lula.

O Instituto Lula confirmou que a Lils recebeu pagamentos da Camargo Corrêa para palestras do ex-presidente. Também disse que as doações ao instituto servem para manutenção de atividades e que todas as doações foram declaradas e os impostos pagos.
O Instituto Lula declarou também que não emite bônus eleitorais, que é uma prerrogativa de partidos políticos, e que essa denominação deve ter sido algum equívoco.
Segundo a Camargo Corrêa, as contribuições ao Instituto Lula referem-se a apoio institucional e ao patrocínio de palestras do ex-presidente Lula no exterior. A empreiteira também declarou que está colaborando com as autoridades.
Convocação
Nesta quarta (10), quatro deputados do PSDB protocolaram um requerimento na CPI da Petrobras para convocar o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, para prestar esclarecimentos sobre doações da Camargo Corrêa.
Os parlamentares também querem que ele explique o pagamento para a LILS. Palestras Eventos.
No requerimento, os deputados tucanos Carlos Sampaio (SP), líder do partido na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), Izalci (DF) e Bruno Covas (SP) ressaltam que os repasses foram identificados em uma perícia na contabilidade da Camargo Corrêa feita pela Polícia Federal entre os anos de 2008 e 2013, quando, segundo eles, a empreiteira fechou R$ 2 bilhões em contratos da Petrobras.

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