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segunda-feira, 16 de março de 2015

Árbitro pode entrar na Justiça contra dirigentes do Botafogo após supostas ofensas em jogo

Lance que gerou a confusão ocorreu aos 38 minutos do segundo tempo, quando, de acordo com o presidente do Botafogo, João Bosco não teria marcado um pênalti após a bola bater na mão de um zagueiro do Atlético

Mais Esportes | Em 16/03/15 às 17h48, atualizado em 16/03/15 às 18h41 | Por Halan Azevedo
Portal Correio
Zezinho, às esquerda e o árbitro, à direita
A confusão entre dirigentes do Botafogo e o árbitro João Bosco Sátyro pode não ter acabado no domingo. O Botafogo afirmou que não quer mais o árbitro apitando jogos do clube, já João Bosco disse ao Portal Correioque vai procurar gravações da partida para uma possível ação na Justiça, já que dirigentes do Belo o teriam ofendido após a não marcação de um pênalti.

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partida terminou em 1x1, e manteve o Belo na vice-liderança e o Trovão na penúltima posição. O lance que gerou a confusão ocorreu aos 38 minutos do segundo tempo, quando o Botafogo vencia por 1x0. De acordo com o presidente do clube, Guilherme Novinho, o árbitro da partida não teria marcado um pênalti após a bola bater na mão de um zagueiro do Atlético.


“A nossa reclamação não é em cima do pênalti que o Bosco deu para o Atlético. Nossa reclamação é referente a cinco ou dez minutos antes quando um jogador do Atlético meteu a mão na bola, mas ele não marcou nada”, contou Novinho.

Ainda segundo o presidente, o Botafogo vai pedir a federação Paraibana de Futebol (FPF) para que João Bosco Satyro não apite mais jogos do clube. “A gente estranha que não dê um pênalti para um lado, mas dê para outro. É estranho o que esta acontecendo. Vamos conversar com o presidente da FPF e se depender do Botafogo ele não apita mais nossos jogos”, afirmou o presidente.

Árbitro do jogo, João Bosco Satyro relatou o que viu no lance questionado pelos botafoguenses. “O lance da penalidade que eles estão reclamando foi muito rápido. O zagueiro do atlético estava de costas para o lance, a bola pega numa parte do corpo e no braço, que estava colado ao corpo. Não foi intenção deliberada do atleta em interceptar a bola. No lance do pênalti para o Atlético o jogador do Botafogo dá um carrinho por trás e marquei. Nada justifica a revolta e as declarações”, falou. 

Bosco disse que soube das declarações e possíveis ofensas cometidas por dirigentes do Botafogo direcionadas a ele após a partida. “Eu soube das declarações e estou entrando com um ofício em uma das emissoras que transmitiram o jogo para pegar a fita e analisar com o advogado do sindicato. Depois da analise vamos ver o que fazer e tomar uma decisão judicial contra possíveis ofensas cometidas contra a minha pessoa”, concluiu o árbitro.

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