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sábado, 22 de novembro de 2014

MPF requisita perícia de celular de estudante acusado de fraudar o Enem, e paraibano é suspeito


MPF  requisita perícia de celular de estudante acusado de fraudar o Enem, e paraibano é suspeito
 O Ministério Público Federal no Ceará (MPF/ CE) requisitou perícia no celular de um dos candidatos que supostamente recebeu, antes da aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o tema da redação por mensagem. A Polícia Federal (PF) no Ceará fará a perícia “com urgência”, segundo a assessoria de imprensa da PF.


Ontem, o MPF reuniu- se com procuradores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Na quarta-feira, a procuradora da República Nilce Rodrigues enviou um ofício requisitando as providências tomadas pela autarquia para apurar a suposta violação.


O MPF agora aguarda o resultado da perícia no aparelho celular e das investigações para decidir os próximos passos. O órgão instaurou, no último dia 14, procedimento para apurar as denúncias feitas por estudantes do estado.


Um dos candidatos entrevistados deixou o celular para ser periciado. Antes de envolver estudantes cearenses, a notícia de suposto de vazamento foi feita por um estudante do Piauí, que procurou a Polícia Federal no estado. A PF no Piauí investiga a suposta fraude. No Ceará, a PF não confirma abertura de inquérito policial e diz que a perícia no aparelho pode ser feita sem esse procedimento. Mais de 6,2 milhões de candidatos participaram do exame em mais de 1,7 mil cidades em todo o Brasil.


No último dia 14, durante “A operação Apollo”, da Polícia Federal, prendeu quatro pessoas acusada de praticar fraudes no Enem 2014. Duas prisões foram efetuadas em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense, e duas na Paraíba. São três cearenses presos e um paraibano. Segundo a delegada da Polícia Federal Andréa Assunção, cerca de 40 alunos foram beneficiados com o esquema de fraude em 2013 e em 2014. Eles pagavam até R$ 30 mil para ter acesso ao gabarito da prova, mas a PF não detalhou como as respostas chegavam aos candidatos no momento da prova. Os alunos beneficiados pelo esquema fraudulento que estão em faculdade podem perder a matrícula. A Polícia Federal apura denúncias de vazamento de questões e as suspeitas é que as imagens tenham sido partidas de Campina Grande.

Redação com MPF

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