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Pela primeira vez o prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSDB), se posicionou de forma clara contra o fim da reeleição. Em entrevista a uma emissora de rádio da cidade, Romero não afastou inclusive, a possibilidade de abdicar do próprio direito de disputar a sua recondução ao Palácio do Bispo em 2016.
Para o tucano, apesar de ser necessária o fim da reeleição, a prioridade segundo ele de Dilma deveria ser a Reforma Tributária. “Sou favorável ao fim da reeleição, mas que essa seja feita não através de um plebiscito e sim pelo Congresso, pois com Plebiscito vais se gastar bilhões percorrendo um logo caminhão para chegar ao mesmo lugar.
Considero ser mais necessária a Reforma Tributária”, afirmou o prefeito.
Questionado em entrevista nesta quinta-feira (30) e se vai disputar reeleição em 2016, o gestor tucano disse que ainda não sabe e que só vai se pronunciar sobre isso no ano da eleição. “Eu ainda não avaliei ainda se disputarei reeleição, vou fazer isso com meu grupo político no tempo certo”, destacou.
Romero Rodrigues disse ainda que esse não é o momento de se pensar em uma nova eleição e sim de trabalhar pela população campinense.
– Quando começamos a antecipar o processo eleitoral perdemos a oportunidade de cuidar da população com mais serenidade. Eu acho que cada coisa tem que ser a seu tempo e no que depender de mim eu não vou antecipar. Vou continuar trabalhando firmemente num propósito e com dedicação, seriedade e transparência – afirmou o prefeito.
Para o tucnao,  várias pessoas exigem um posicionamento dele com relação à eleição de 2016, mas acredita que ainda é cedo para esse processo.
Embora não tenha afirmado, a declaração de Romero contra a reeleição, pode ser reflexo da vitória do governador Ricardo Coutinho (PSB), que impôs a primeira derrota do senador Cássio Cunha Lima (PSDB).
Apelidada pela própria presidente durante a campanha eleitoral como “a mãe de todas as reformas”, a reforma política entrou na agenda de discursões de alguns políticos paraibanos. Dilma Rousseff quer aprovar no Congresso a reforma tendo como ponto-chave o fim do financiamento empresarial de campanha.

PB Agora