PIEMONTE FM

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Governo do Estado demite professores, técnicos, auditor e pessoal da Saúde

Postado Por  Em 30 De Outubro De 2014, 12:43 PM | Destaque  

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O Governo do Estado demitiu mais 17 servidores comissionados nesta quinta-feira. A lista de exonerados está na edição de hoje do Diário Oficial do Estado.
O grupo exonerado conta com professores, técnicos administrativos, um médico e um técnico em enfermagem. Ao todo, foram 17 exonerações.
Os funcionários afastados tinham cargos de confiança e estavam ligados às secretarias de Educação e Saúde e também na Controladoria Geral.
Logo após a reeleição, domingo passado, o governador Ricardo Coutinho (PSB) anunciou que fará uma reforma no Governo do Estado.
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Maispb

Governo do Estado faculta expediente nesta sexta-feira mas mantém serviços essenciais

Postado Por  Em 30 De Outubro De 2014, 05:23 PM | Destaque  

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As repartições públicas estaduais não funcionarão nesta sexta-feira (31) devido ao feriado do Dia do Servidor, 28 de outubro, que foi transferido. Portaria da Secretaria de Estado da Administração sobre o expediente facultativo neste dia 31 de outubro foi publicada no Diário Oficial do Estado, edição do dia 22.
A mesma portaria define que os serviços essenciais nas áreas de saúde e segurança pública funcionarão dentro da normalidade, como hospitais, delegacias de polícia e unidades da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

Romero defende fim da reeleição e não descarta abdicar da disputa para a PMCG em 2016

Postado Por  Em 30 De Outubro De 2014, 05:27 PM | Destaque  

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Pela primeira vez o prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSDB), se posicionou de forma clara contra o fim da reeleição. Em entrevista a uma emissora de rádio da cidade, Romero não afastou inclusive, a possibilidade de abdicar do próprio direito de disputar a sua recondução ao Palácio do Bispo em 2016.
Para o tucano, apesar de ser necessária o fim da reeleição, a prioridade segundo ele de Dilma deveria ser a Reforma Tributária. “Sou favorável ao fim da reeleição, mas que essa seja feita não através de um plebiscito e sim pelo Congresso, pois com Plebiscito vais se gastar bilhões percorrendo um logo caminhão para chegar ao mesmo lugar.
Considero ser mais necessária a Reforma Tributária”, afirmou o prefeito.
Questionado em entrevista nesta quinta-feira (30) e se vai disputar reeleição em 2016, o gestor tucano disse que ainda não sabe e que só vai se pronunciar sobre isso no ano da eleição. “Eu ainda não avaliei ainda se disputarei reeleição, vou fazer isso com meu grupo político no tempo certo”, destacou.
Romero Rodrigues disse ainda que esse não é o momento de se pensar em uma nova eleição e sim de trabalhar pela população campinense.
– Quando começamos a antecipar o processo eleitoral perdemos a oportunidade de cuidar da população com mais serenidade. Eu acho que cada coisa tem que ser a seu tempo e no que depender de mim eu não vou antecipar. Vou continuar trabalhando firmemente num propósito e com dedicação, seriedade e transparência – afirmou o prefeito.
Para o tucnao,  várias pessoas exigem um posicionamento dele com relação à eleição de 2016, mas acredita que ainda é cedo para esse processo.
Embora não tenha afirmado, a declaração de Romero contra a reeleição, pode ser reflexo da vitória do governador Ricardo Coutinho (PSB), que impôs a primeira derrota do senador Cássio Cunha Lima (PSDB).
Apelidada pela própria presidente durante a campanha eleitoral como “a mãe de todas as reformas”, a reforma política entrou na agenda de discursões de alguns políticos paraibanos. Dilma Rousseff quer aprovar no Congresso a reforma tendo como ponto-chave o fim do financiamento empresarial de campanha.

PB Agora

Bancada de oposição deve aumentar na CMCG devido à reeleição de Ricardo Coutinho

Bancada de oposição deve aumentar na CMCG devido à reeleição de Ricardo Coutinho
 A reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB) poderá se refletir na Câmara de Vereadores de Campina Grande. A bancada de oposição naCasa  de Félix Araújo, deverá aumentar com a vitória do socialista. O vereador Murilo Galdino (PSB), atual vice presidente da Casa, praticamente já colocou os pés na bancada oposicionista, deixando assim, a base governista. Durante a campanha, Murilo que é irmão do deputado reeleito Adriano Galdino (PSB), chegou a travar um embate virtual com o vice prefeito Ronaldo Filho (PSB).

Até o pleito do último domingo a bancada de oposição era composta pelos vereadores Rodrigo Ramos (SDD), Galego do Leite (PMN), Olímpio Oliveira (PMDB) e Napoleão Maracajá (PCdoB). Além de Murilo Galdino (PSB) especula-se a adesão a oposição dos vereadores Inácio Falcão (PSL), deputado estadual eleito), e Vaninho Aragão (DEM).

PBAgora

Deputado eleito analisa campanha de RC x Cássio e diz que tucano subestimou governador

Deputado eleito analisa campanha de RC x Cássio e diz que tucano subestimou governador
Ex-aliado do grupo Cunha Lima por um longo tempo, o deputado estadual eleito Ricardo Barbosa (PSB) fez uma análise da disputa eleitoral na Paraíba e revelou que o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e o seu grupo político subestimaram o potencial eleitoral do governador Ricardo Coutinho (PSB). Para Barbosa, diversos setores tucanos consideraram a campanha ganha,e desconsideraram a capacidade de trabalho do socialista que segundo ele desenvolve uma gestão operosa.


"O senador Cássio e todo seu staff mais próximo acreditava que a campanha seria mais ou menos como a de Maranhão contra Gilvan Freire, em 98, e não era. Enfrentar Ricardo Coutinho tá provado que não é fácil. Não é só Ricardo Coutinho pessoa, cidadão, político. É um governo exitoso, um governo com uma enorme quantidade de obras, que desenvolveu a Paraíba em todos vetores e setores", contou.



Para o socialista o grupo Cunha Lima tratou a eleição como ganha e foi surpreendido: “Não era fácil e aí subestimaram, abusaram da confiança e da crença de que a campanha estava ganha", alfinetou.



PRESIDÊNCIA DA ALPB: Sobre a eleição da mesa, já recebi ligações de deputados dizendo que almejam ser candidatos. Não tenho dúvida que faremos maioria. Acho legítimo que queiram postular”, desconversou.



Por fim Barbosa, mandou um recado e revelou o que espera da futura Mesa Diretora na Casa de Epitácio Pessoa.



“Tem que ser trincheira de defender o povo e não interesses de grupos políticos derrotados”, cutucou.



PB Agora

Bica apresenta macacos, anta, tamanduá-mirim e gaviões como novos habitantes

Animais vieram de diferentes lugares; segundo diretor do parque, espécimes são atrações na parte de entretenimento, mas também na área de pesquisa e conservação

Ciência e Tecnologia | Em 30/10/14 às 19h34, atualizado em 30/10/14 às 19h41 | Por Redação
Divulgação
Um dos novos macacos da Bica
O Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica) passa a contar com mais seis animais em suas dependências. Trata-se de um macaco da Savana, um macaco Rhesus macho, um tamanduá-mirim, uma anta e dois gaviões, sendo um da espécie Quiri-quiri e outro da Carrapateiro.


Os animais vieram do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de Fortaleza, da Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco e da Polícia Ambiental da Paraíba.

Jair Azevedo, diretor do Parque, ressalta que esses animais são atrações na parte de entretenimento, mas também na área de pesquisa e conservação das espécies. “A anta é um animal que está vulnerável em relação ao seu status populacional. Por isso, vamos trabalhar a reprodução, inclusive para futura reintrodução na natureza, formando plantel com outros zoológicos e entrando num programa de conservação da espécie. Já o macaco da Savana é um animal exótico e bastante interessante”.

Azevedo explica ainda que, além de oferecer local apropriado para os animais, o zoológico tem o intuito de trabalhar os gaviões fazendo uso de falcoaria, através do Centro de Reabilitação de Aves Silvestres. Já com relação à anta e ao macaco da Savana, os profissionais da Bica irão tentar conseguir uma fêmea para acasalamento. “Com a chegada da anta, a Bica poderá ser incluída novamente no projeto Minha amiga é uma Anta, da Sociedade de Zoológicos do Brasil”, afirmou.

Origem

O tamanduá-mirim foi encontrado em uma lavoura, em Jacumã, e entregue à Polícia Ambiental, que o encaminhou à Bica. Por ser ainda filhote, passa boa parte do dia no setor de neonatologia, aos cuidados dos veterinários do Parque.

Com relação ao macaco Rhesus, a origem é diferente. Ele foi abandonado numa cidade do interior do estado de Pernambuco, dentro de uma gaiola, e a Agência Estadual de Meio Ambiente local resgatou o animal e o entregou aos cuidados do Parque Arruda Câmara, onde já existem duas fêmeas. Por ter sido encontrado em condições adversas e necessitando de tratamento, o macaco precisou ficar em quarentena e passar por avaliação clínica. “Esse macaco é um animal relativamente jovem, mas que estava muito castigado pelas condições em que estava sendo criado. Ele está obeso e com problemas dentários, então estamos recuperando a saúde do animal para depois ele ficar junto das duas fêmeas que temos”, informou o diretor. 

Cetas

O Cetas tem como objetivo receber, identificar, avaliar, reabilitar e destinar animais silvestres, provenientes de resgates ou entrega voluntária de particulares, para os zoológicos que tiverem interesse em abrigar os animais. Para receber os espécimes, é necessário que a direção do zoológico entre em contato, faça todo o processo legal para que o Ibama realize vistoria e verifique se o local tem condições de acolhimento. Só a partir daí que é autorizada a doação.

PB: Acusado de se passar por juiz continua preso, mas a pena é em regime aberto

Se fazendo passar por um juiz do Fórum do Geisel, na Capital, Pedro Soares obteve para si vantagem ilícita; fato aconteceu durante três meses, de janeiro a março de 2009

Justiça | Em 30/10/14 às 21h53, atualizado em 30/10/14 às 23h46 | Por Redação
Reprodução/ TJPB
Tribunal de Justiça da Paraíba
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba decidiu, nesta quinta-feira (30), por unanimidade, negar apelo de Pedro Soares Henrique da Silva, com relação a sentença que o condenou a dois anos e oito meses de reclusão, em regime inicial aberto, pelo crime de estelionato. 


O apelante, se fazendo passar por um juiz de Direito do Fórum do Geisel, na Capital, obteve para si vantagem ilícita. O fato aconteceu durante três meses, de janeiro a março de 2009.

O denunciado foi até a casa da senhora Rosa Pereira, local de funcionamento de um bar, no bairro do Altiplano Cabo Branco, e lá descobriu que a mesma tinha pendências com o imóvel onde residia. Durante a visita, se passando por um juiz, lhe pediu a quantia de R$ 300 para evitar a demolição da residência da vítima, informando que o valor seria destinado ao pagamento dos oficiais de justiça.

Pedro Soares indicou a Rosa Pereira um advogado que lhe cobraria pela causa o montante de R$ 5.620 e marcou para se encontrar com o mesmo no prédio da Justiça Federal, em João Pessoa, onde o denunciado informou que o advogado contratado para defender a vítima estava em audiência com juiz federal.

Após receber o valor, o denunciado deu início a um novo golpe, indagando se a mesma possuía alvará de funcionamento e se propondo a ir com ela até a prefeitura de João Pessoa. Lá, mais uma vez, ele se apresentou como juiz de Direito. O alvará mais as multas que totalizariam R$ 9.700, com a interveniência do denunciado, após conseguir descontos, ficou em R$ 1.800,00, o que foi feito pela vítima, através de saque na Caixa Econômica Federal.

Outros valores ainda foram tomados como empréstimos por Pedro Soares, alegando ter perdido todos os seus documentos e, por fim, um outro golpe, quando lhe pediu novamente dinheiro emprestado, informando que sua sobrinha tinha sofrido um acidente.

O relator do processo entendeu que ficaram evidenciadas a autoria e materialidade do delito.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Deputado é assaltado após realizar saque em João Pessoa e bandidos fogem atirando



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O deputado estadual Domiciano Cabral (DEM) foi assaltado quando chegava a casa onde mora no bairro do Bessa, em João Pessoa, na tarde desta quarta-feira (29). Até as 17h, ninguém havia sido preso.
De acordo com o amigo dele, Geraldo Veras, Cabral havia feito um saque em uma agência bancária da Capital e voltou com o dinheiro para casa, de carro, acompanhado do motorista. Ao chegar à entrada da residência, já no Bessa, dois homens armados abordaram o motorista e roubaram o envelope de Domiciano que continha o dinheiro sacado.
Após a ação, os criminosos ainda atiraram contra o carro do deputado, mas ninguém ficou ferido. Os bandidos fugiram em uma moto modelo 360 de cor verde e até o fim da tarde não haviam sido localizados.
Geraldo não soube precisar se Cabral registrou a ocorrência na delegacia porque o deputado precisou embarcar para São Paulo.

Correio

Meta 4 do CNJ: TJ divulga 8º lote de sentenças de improbidade administrativa julgando 68 processos e condenando 13 ex-prefeitos

Postado por Tião Lucena, 29 de Outubro de 2014 às 16:20


Os juízes que integram o grupo especial da Meta-4 do Conselho Nacional de Justiça, atuando nos processos de ação de improbidade administrativa e crimes contra a administração pública, julgaram 68 processos, que resultaram na condenação de 24 ex-prefeitos, além do ex-diretor da Emlur, Alexandre Urquiza de Sá e os empresários Mauro Bezerra da Silva, Alexandre Mariz Maia, Alfredo Gomes Chacon Neto e Rosa Vírginia de Araújo Moura., todos a Limpfort. Outro agentes públicos foram condenados.

O grupo especial de juízes e assessores julgou 68 (sessenta e oito ) processos que estão relacionados abaixo com a identificação dos réus, suas sanções e os que foram condenados, e também os que foram absolvidos.

Foram condenados os seguintes ex-prefeitos dos seguintes municípios: Abmael de Souza Lacerda (Dr. Verissinho), de Pombal; José Zito de Farias Andrade, de Nova Floresta; Sebastião Tavares de Oliveira, de Itabaiana; José Vivaldo Diniz, de Lastro; ; Iracema Nelis de Araújo, de São José do Sabugi; Jarbas Correia Bezerra, de Livramento; Jeane Nazário dos Santos, de Caaporã; Robério Andrade de Vasconcelos, de Zabelê; José de Arimateia Anastácio Rodrigues de Lima, de Livramento; Temístocles de Almeida Ribeiro, de Conde; José Feliciano Filho, de Sapé; Maria Luiza do Nascimento Silva, de Sapé; e, José da Costa Maranhão, de Borborema.

Também foram condenados, Jaciel Vieira da Silva, ex-presidente da Câmara Municipal de Sertãozinho, mais 06 servidores públicos, e mais um oficial de justiça.

As penas envolvem aplicação de multa, perda de função pública, ressarcimento, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o Poder Público. Cada sentença analisa individualmente a situação de cada um dos acusados.

No âmbito penal, há penas de reclusão e detenção.

O grupo especial é formado pelos juízes João Batista de Vasconcelos, Jailson Shizue Suassuna, Fábio José de Oliveira Araújo, Diego Fernandes Guimarães, Claudio Pinto Lopes, Algacyr Rodrigues Negromonte, Manuel Maria Antunes de Melo, Keops de Vasconcelos Amaral Vieira Pires e Hugo Gomes Zaher, que é coordenador pelo juiz Aluizio Bezerra Filho e que tem como gestor da Meta o desembargador Leandro dos Santos.

O trabalho desenvolvimento alcança todas as comarcas do Estado que importa na tramitação prioritária desses processos e o julgamento do que se encontra regularmente instruídos.

Seguem lista detalhada em anexo.

Veneziano diz que PMDB vai decidir sobre infiéis: “não podemos varrer as traições para debaixo do tapete”

Postado por Tião Lucena, 29 de Outubro de 2014 às 16:32


De Brasília, onde participa de reunião do PMDB Nacional para discutir os rumos do partido a partir das Eleições 2014, o deputado federal eleito Veneziano Vital do Rêgo (PMD-PB) disse nesta quarta-feira (29) que o partido vai se posicionar e tomar uma decisão sobre os peemedebistas que traíram a legenda no pleito deste ano.

Segundo Veneziano, esta é uma realidade que o partido não pode esconder e a posição tomada por muitos peemedebistas é vista com preocupação, considerando o futuro da legenda para as próximas eleições estaduais e nacionais. “Não faremos ‘caça às bruxas’, mas não podemos varrer para debaixo do tapete as traições, não dá para esconder essa realidade vivenciada nestas eleições pelo PMDB paraibano”.

Veneziano lembrou que, em 2016, ocorrerão eleições municipais e o partido tem que estar certo dos candidatos que irá lançar em cada cidade. “Daqui a dois anos, teremos eleições municipais, que serão preparatórias para as próximas eleições estaduais e nacionais de 2018, e é preciso que saibamos com quem vamos conviver”, afirmou.

Ele lembrou que, diante das dificuldades vivenciadas na campanha deste ano, o PMDB, na Paraíba, saiu muito bem do processo eleitoral. “Por tudo o que passamos, podemos dizer que saímos dessa eleição vitoriosos”, afirmou o deputado eleito, lembrando que o partido fez o senador José Maranhão, três deputados federais (a maior bancada da Paraíba na Câmara Federal) e quatro deputados estaduais (a segunda maior bancada da Assembleia).

Veneziano também recordou que o processo pré-eleitoral foi muito traumático para o partido, considerando a posição de muitos peemedebistas, que escolheram apoiar outros projetos, que não o do próprio PMDB. “Muitos peemedebistas, lamentavelmente, movidos pelo sentimento de tirar vantagem, foram seduzidos por uma suposta futura vitória certa e aderiram ao clima do ‘já ganhou’ do candidato do PSDB ou, ainda no primeiro turno, decidiram apoiar o governador Ricardo Coutinho”.

Ele finalizou dizendo que o PMDB vai trabalhar para não tolerar ser uma legenda apenas ‘usada’ por políticos que pensam mais em si próprios do que no conjunto partidário. “Vamos discutir isso com muita calma, tranquilidade, espírito sereno. Mas não podemos relevar a realidade: o PMDB não pode ser uma legenda para se recorrer a ela na eleição municipal, por ser um grande partido, e na hora da contrapartida, nas eleições estaduais e nacionais, simplesmente virar as costas. Não, não dá pra ser assim”.

  • 29/10/2014 às 21:37

    Princesense

    Em Princesa Isabel toda cúpula votou em Cássio e o ex-prefeito Thiago Pereira ainda falou que estava votando em Cássio por quê não é burro.
  • 29/10/2014 às 21:16

    Benedito Borges

    Me respondam os entendidos: Quem é fiel? Fidelidade em nossos coerentes políticos, depois do que fomos obrigados a presenciar. Duvido que o cabeludo ou qualquer outro político tenham moral para cobrar fidelidade.Fique certo de uma coisa nem todos somos mané de botas, como alguns acham.
  • 29/10/2014 às 20:53

    Renato Ágra

    Os infiéis descarados mais destacados foram Manoel Junior e Trocolli! Esses dois se o PMDB quiser se mostrar um partido sério,tem que banir esses cretinismo e brigar para tomar seus mandatos.O mais perigoso e mafioso foi Manoel Junior!

Nabor Wanderley admite disputar Presidencia da Assembléia

Postado por Tião Lucena, 30 de Outubro de 2014 às 05:33


Ele pode ser novato na Assembléia, mas na política é veterano. Leva no curriculum, somente, dois mandatos de prefeito da principal cidade do sertão paraibano, além de ser um dos principais responsáveis pela vitória de Ricardo Coutinho na cidade de Patos. Com esse cabedal, Nabor Wanderley, do PMDB, marcha para disputar a Presidência da Assembléia, disposto a desbancar o todo poderoso Ricardo Marcelo.
“Por enquanto não foram discutidos nomes, mas se eu disser que não quero, estarei mentindo. Acredito que todos os 36 parlamentares têm capacidade e anseiam assumir essa função”, disse Nabor Wanderley.
Conforme o parlamentar, o PMDB deve se reunir na próxima semana para discutir este e outros assuntos. A partir do que for decidido na reunião, o partido deve se reunir com o governador Ricardo Coutinho e demais partidos da base política. “A gente tem que sentar, o grupo todo, e definir a posição que será tomada. É importante ter renovação em todo o processo, principalmente no Legislativo. Temos que ouvir o que a maioria pensa e a partir dessa reunião nós teremos uma diretriz que irá nos nortear em relação à eleição da Assembleia”, arrematou.

Laudo de reconstituição questiona versão para morte de zelador em SP

Casal Martins é acusado de matar idoso em maio em São Paulo.

Kleber TomazDo G1 São Paulo
Algumas das 337 fotos da reconstituição do assassinato do zelador Jezi de Souza; nas imagens, o casal Martins dá sua versão para o crime (Foto: Reprodução)Algumas das 337 fotos da reconstituição do assassinato do zelador Jezi de Souza; nas imagens, o casal Martins dá sua versão para o crime em São Paulo (Foto: Reprodução)
O laudo da reconstituição do assassinato do zelador Jezi de Souza contesta a versão do principal acusado pelo crime para a morte do idoso, ocorrida em maio. O G1 teve acesso ao documento, concluído em setembro pela perícia de São Paulo. Ele é baseado nas versões do casal de moradores Eduardo e Ieda Martins, que está preso pelo homicídio do funcionário, e de mais três testemunhas. Um perito aponta dúvidas sobre a suposta briga entre a vítima e o agressor e o local do esquartejamento, relatados pelo publicitário.
Durante a reconstituição, Eduardo  quis mostrar que a morte de Jezi não foi premeditada e ocorreu acidentalmente após  briga entre eles em um prédio em São Paulo. Ele contou que o zelador bateu a cabeça e morreu. Depois, colocou o corpo em uma mala e levou ao litoral, onde o esquartejou.
A versão do publicitário e de sua mulher foi registrada em 337 fotos na reconstituição. Elas ajudam a mostrar como o idoso pode ter morrido no edifício onde trabalhava na Zona Norte da capital e depois como seu corpo foi levado dentro de uma mala para Praia Grande, onde o publicitário conta ter usado serrote e faca paracortá-lo em 17 partes e queimá-lo em uma churrasqueira.
O laudo, no entanto, aponta a possibilidade dessa briga entre o publicitário e o zelador não ter ocorrido. O motivo é que uma vizinha do 11º andar disse ter escutado gritos e que, quando foi olhar no olho mágico, notou Eduardo fechando a porta. Ela não viu Jezi e nem a confusão representada pelo acusado na reconstituição.
A perícia também duvida que o corpo de Jezi possa ter cabido inteiro dentro da mala, como contou Eduardo. Um boneco, menor que o zelador, não coube na simulação feita pela perícia. No documento é cogitada a hipótese de a vítima ter sido esquartejada no apartamento para caber na mala. O publicitário alegou que o esquartejamento ocorreu somente na casa de praia.
Eduardo mostra como cortou a cabeça do zelador em reconstituição (Foto: Reprodução)Eduardo mostra como cortou a cabeça do zelador
em reconstituição (Foto: Reprodução)
G1 não conseguiu localizar os advogados de Eduardo e Ieda para comentarem os dados do laudo.
Eduardo falou ainda à perícia que agiu sozinho e que sua mulher não sabia de nada. A advogada Ieda confirmou o que o marido relatou quando participou da reconstituição.
Jezi foi visto pela última vez no dia 30 de maio no condomínio de São Paulo. O que restou de seu corpo foi achado por policiais em 2 de junho no litoral, onde Eduardo foi preso.

Detalhes da versão: briga
Na reconstituição feita a partir da versão de Eduardo, a perícia colocou fotos com legendas informando que o publicitário alegou que, no final de maio, foi colocar o lixo para fora do apartamento, quando Jezi ameaçou matar seu filho e ele partiu para cima do funcionário. Um policial representou o empregado.
“Se encostar a mão em mim eu pego seu menino, se encostar em mim eu mato seu menino”, teria dito Jezi, segundo Eduardo. Nas fotos, o publicitário segurou o policial que fazia o papel do zelador, e o empurrou sete vezes contra a parede, a porta do apartamento vizinho e um extintor. Por último, os dois caíram no hall do seu apartamento, com o publicitário sobre o zelador.

Eduardo contou que, na sequência, o idoso bateu a cabeça no piso e morreu. O publicitário disse ter “ouvido o impacto da cabeça” de Jezi “contra o piso do corredor”. Ao notar que o zelador não respirava, ele decidiu livrar-se do corpo, colocando-o dentro de uma mala de viagem. Depois a pôs no carro e a levou a uma casa no litoral. Lá, no banheiro, usou serrote e faca para esquartejar o cadáver. Em seguida, queimou as partes e a mala na churrasqueira.
A discussão e a briga não ocorreram"
consideração do laudo da reconstituição
Aos peritos, Eduardo falou que vomitou seis vezes durante o tempo em que tirou o corpo de Jezi da mala e começou a desmembrá-lo. Em dado momento, esfaqueou o peito do zelador porque “ouvia do corpo do cadáver um barulho semelhante a balão de gás”.
Como os órgãos caíram todos no piso, ele disse ter usado a mesma faca para separá-los. Os restos de Jezi foram encontrados pela polícia no início de junho, no litoral paulista. Eduardo acabou pego em flagrante.

Durante sua participação na reprodução, o publicitário inocentou a esposa. Admitiu que ela o ajudou a colocar a mala no carro, mas, segundo ele, Ieda não sabia que ali dentro estava o corpo de Jezi. À perícia, a advogada confirmou o que Eduardo disse e também negou o crime.

Peritos contestam publicitário
Nas considerações sobre o laudo, a perícia do Núcleo de Periciais em Crimes Contra a Pessoa do Instituto de Criminalística da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC), escreve que a briga entre o publicitário e o zelador, mencionada por Eduardo, não ocorreu.
De acordo com um perito, uma vizinha levou um minuto, entre ter ouvido gritos de “ai, ai, ai” no 11º andar e ido ao olho mágico da sua porta ver Eduardo fechar o apartamento 111 dele. Segundo a perícia, o publicitário relatou que levou esse mesmo tempo entre a queda de Jezi e o fechamento de seu imóvel.
casal (Foto: Reprodução)Casal Eduardo e Ieda Martins é acusado de matar o zelador. (Foto/Montagem: Reprodução/TV Globo)
“O tempo em que o autor mede os sinais vitais da vítima com a porta aberta até o fechamento desta, é de cerca de um minuto”, escreve o perito. “Fica faltando o tempo em que o autor aborda a vítima e começam a discutir, seguido pela luta e posterior tombo dos dois sobre o piso, motivo pelo qual este relator acredita que esta abordagem, a discussão e a briga não ocorreram”.
Outro ponto foi questionado pelo relator do laudo. Para ele, o esquartejamento de Jezi começou no apartamento em São Paulo e não na casa de praia, como mencionou Eduardo. Segundo o especialista, durante a reconstituição o boneco que representou o zelador tinha menor estatura do que a vítima, mas mesmo assim não coube na mala.
A vítima fora previamente e parcialmente esquartejada em seu pescoço e/ou pés, fazendo com que, desta maneira, as partes seccionadas pudessem caber no interior da mala"
outro trecho do laudo da reconstituição
“O boneco aqui representando o sr. Jezi é um pouco mais baixo que a vítima. Segundo demonstrado por Eduardo, a posição em que a vítima é colocada no interior da mata forrada com cobertor (...), observamos que somente o tronco e a bacia couberam em seu interior, ficando parte das pernas, pescoço e cabeça para fora da mala”, aponta o perito.
“Se o boneco (menor que a vítima) não coube na mala, possivelmente o cadáver (maior que o boneco) também não caberia, o que leva a considerar que a vítima fora previamente e parcialmente esquartejada em seu pescoço e/ou pés, fazendo com que, desta maneira, as partes seccionadas pudessem caber no interior da mala”, informa o laudo.
A perícia alega, no entanto, que é preciso considerar que o corpo humano é mais flexível do que um boneco. Por isso, o perito “sugere estudos sobre biomecânica forense no Instituto Médico Legal (IML).”
“Estudos que permitirão de forma técnica a possibilidade ou não do cadáver caber no interior da referida mala, sem prévio seccionamentos de seus membros (cabeça/ e ou pés)”, disse o especialista. Jezi tinha cerca de 1,65m e a mala "70 centímetros de comprimento por 47 centímetros de largura".

A causa da morte de Jezi ainda é desconhecida. O exame necroscópico aguarda os resultados de outros laudos complementares para tentar determinar o que matou o zelador aos 63 anos. Os testes ficaram comprometidos porque o corpo foi esquartejado e queimado.
Ieda
Na versão que deu à perícia, Ieda reforçou que não sabia que o corpo do zelador estava dentro da mala que ela ajudou a descer até a garagem, como mostraram câmeras de segurança do prédio. Apesar de o filho dela e de Eduardo ter ido ao apartamento e a casa de praia, onde os crimes ocorreram, ele não foi ouvido e nem participou da reconstituição.
Se encostar a mão em mim eu pego seu menino, se encostar em mim eu mato seu menino''
teria dito Jezi Souza, segundo Eduardo Martins
Eduardo tem 47 anos, e sua mulher, Ieda, 42. O casal está preso à espera de um eventual julgamento. O publicitário responde por homicídio doloso, no qual há a intenção de matar; ocultação de cadáver; falsificação de documento e porte ilegal de arma. Ieda é acusada de homicídio, ocultação e porte de arma.
O publicitário está preso no estado de São Paulo. A advogada está presa no Rio, onde foi acusada de matar o ex-marido José  Farias em 20 de dezembro de 2005.

O publicitário também é investigado pela Polícia Civil do Rio por suspeita de ajudar Ieda a assassinar José a tiros perto da empresa da vítima. Tanto Eduardo quanto Ieda negaram à polícia qualquer envolvimento neste crime. O caso do assassinato do empresário já havia sido encerrado sem apontar culpados, mas foi reaberto após a repercussão da morte do zelador.
A polícia fluminense decidiu reabrir o inquérito que apurava a morte de José após a polícia paulista apreender armas que estavam com o casal em São Paulo e em Praia Grande. Foi pedido um laudo de comparação balística entre elas e as balas que mataram o empresário no Rio. O resultado apontou que o cano de pistola 380 e silenciadores apreendidos no apartamento dos Martins foram usados para matar o ex-marido de Ieda.
Um revólver calibre 38, encontrado no litoral, também foi apreendido. Todo o armamento estava em situação irregular, pois o casal não tinha autorização para tê-lo.
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Nessas fotos da reconstituição, Eduardo mostra como levou o corpo de Jezi Souza dentro da mala até o litoral. Lá, o publicitário esquartejou o zelador em 17 partes e queimou os pedaços do corpo numa churrasqueira (Foto: Reprodução)Nessas fotos da reconstituição, Eduardo mostra como levou o corpo de Jezi Souza dentro da mala até o litoral. Lá, o publicitário esquartejou o zelador em 17 partes e queimou os pedaços do corpo numa churrasqueira (Foto: Reprodução)