PIEMONTE FM

terça-feira, 22 de julho de 2014

REAÇÃO: Ricardo insinua que Cássio é mentiroso e rebate críticas do adversário e ex-aliado do seu governo


REAÇÃO: Ricardo insinua que Cássio é mentiroso e rebate críticas do adversário e ex-aliado do seu governo
O governador da Paraíba, candidato a reeleição, Ricardo Coutinho (PSB), deu uma entrevista ao programa de rádio da Tambaú FM e rebateu várias críticas feitas pelo candidato ao governo e ex-aliado, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB).

Ricardo alfinetou Cássio insinuando que o tucano é mentiroso e que subestima a inteligência da população que pode, segundo ele, vê evolução na Paraíba.

 “Meu adversário ou não mora na Paraíba ou está tendo uma postura de considerar que o povo sem qualquer capacidade de reconhecer a situação em que se encontra o Estado hoje. Porque alguém, em sã consciência, no ramo da política, dizer que um estado que sai de um investimento de R$230 milhões para alcançar R$ 7 bilhões, dizer que este estado não tem investimentos novos é tentar enganar, mais uma vez, a população, só que no mundo de hoje, é diferente de 10 anos atrás que já é diferente de 20 anos. Não se engana todo momento por toda a eternidade. Este tipo de político está fadado ao esquecimento porque não se trabalha com algo essencial na política que é a verdade”.

O governador salientou que "a política é a transformação de sonhos e necessidades em realizações e não para enganar as pessoas, repetindo uma mentira até que ela se torne verdade", alfinetou.

Cássio criticou o fechamento de 161 salas de aulas no ano passado, fato que Ricardo rebateu, dizendo que as unidades educacionais estavam sendo mantidas porque seus antecessores não tiveram, segundo ele, coragem de implementar nada e nem de proteger o dinheiro público.

"Fechamento de escolas, é uma completa mentira. O que nosso governo acabou foram situações como a de Brejo do Cruz, onde uma escola tinha apenas um aluno: o marido da professora. Em Barra de Santana, a escola estava fechada havia dois anos e mesmo assim tinha 22 funcionários. Já em Riachão, havia sete alunos, cinco dos quais reprovados em pelo menos cinco anos consecutivos. O que eu tive foi algo que ele não teve: a coragem de proteger o dinheiro do povo. O Governo do Estado fechou essas salas e abriu 725 outras salas. Esse Governo age diferente de quem ficava na mídia saltitando e comemorando até pintura de meio fio", declarou o governador. Ricardo também rebateu a argumentação de Cássio sobre a redução no contingente de policiais civis e militares e desdenhou a projeção feita pelo tucano de contratar, anualmente, cerca de mil policiais. "No governo dele, foram feitas 292 inclusões de policiais por ano. No meu governo, foram feitas 512 por ano. O maior contingente que a Paraíba já dispôs aconteceu em 2012, no meu governo, quando tivemos mais de 10 mil homens nas polícias. Espero que a campanha dele não seja só de promessas mirabolantes porque ele já esteve no governo e não fez", disse Ricardo.

O candidato ressaltou que sua política não é mesquinha e que respeitou o que é público sem se preocupar em fazer picuinhas, e ainda disparou que Cássio fez demagogia prometendo e não cumprindo promessas como a construção de várias estradas que no governo do socialista foram concluidas.

"Eu não governo com mesquinharia. Eu olhei o Almeidão e o Espaço Cultural não pelo ângulo de que foi fulano quem fez, mas que eles estavam prestes a serem interditados e fui atrás de melhorias. Eles são patrimônios do povo e o governo precisa ter capacidade de respeitar aquilo que é público e não provocar fazer picuinha. Tiramos mais de 54 cidades do isolamento e dizer que isso não é novo. Muitos passaram a vida assitindo essa demagogia recorrente, dele inclusive de prometer e não cumprir. Quando comparamos o que ele fez em sete anos comigo com 3 anos e meio fizemos, por exemplo 4 vezes mais estradas", comparou Ricardo. Finalmente, o governador admitiu que tem sido chamado de "arrogante" e "ditador": "Sou arrogante e ditador porque não fiz coisas erradas que algumas pessoas queriam que eu fizesse".


Vanessa de Melo

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