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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Pneumonia já matou 646 entre janeiro e agosto de 2013 na PB, diz SES


Dados revelam ainda que 22 eram crianças e pré-adolescentes. 
João Pessoa aparece como a cidade que mais registrou número de mortes.

Do G1 PB
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Uma média de duas pessoas por dia morrem na Paraíba em consequência da pneumonia. De acordo com dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) foram 646 mortes entre janeiro e agosto deste ano. Do total de vítimas, os dados revelam aindam que 22 eram crianças e pré-adolescentes com menos de 14 anos de idade.
Segundo a SES, as cidades que tiveram o maior número de mortes foram João Pessoa (164), Campina Grande (40),  Santa Rita (29), Patos (22), Bayeux ( 21), Cajazeiras (16),Sousa (14), Pombal (12), Guarabira (12),Sapé (12), Cabedelo (11), Santa Luzia (8) eAlagoa Grande (7).
Segundo o médico pneumologista Sebastião Costa, membro da  Sociedade de Pneumologia da Paraíba, as mortes são reflexos do aumento dos casos de viroses e infecções respiratórias, dois problemas de saúde que diminuem as defesas do organismo. “A pneumonia que mais mata é a causada por bactérias, que se aproveitam da pouca imunidade da pessoa”, disse o especialista.
A demora na busca por atendimento adequado é outro fator que aumenta ainda mais a mortalidade da doença é a demora em buscar atendimento adequado. Por ser muito semelhante com uma gripe simples, de acordo com o pneumologista, a população demora ainda mais em cuidar da doença no estágio inicial.
Sintomas
Os sintomas da pneumonia são tosse, febre, secreção amarelada e dor na região do tórax. O paciente ainda fica indisposto. Apesar dos aspectos parecidos com os da gripe, alguns sinais no organismo podem indicar a presença de uma infecção causada por pneumonia.
De acordo com o médico, o paciente precisa buscar ajuda, no momento em que perceber que a secreção, que era clara ficou na cor esverdeada e quando a febre passa a durar de 3 para 7 dias. O médico explicou que  os sinais indicam que ocorreu um processo inflamatório, que pode ser a pneumonia, bronquite ou sinusite.
Serviço
A assistência aos pacientes é oferecida, inicialmente, nas unidades do Programa de Saúde da Família (PSF). O tratamento dura, em média, sete dias e é feito à base de antibióticos. O processo não pode ser interrompido, sob o risco da doença se tornar ainda mais resistente ao medicamento.
Segundo a gerente executiva de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Patrícia Assunção, as equipes das unidades do PSF atendem e encaminham os pacientes para realizarem exames. “Em casos mais graves, o paciente é orientado a buscar ajuda na Unidade de Pronto Atendimento ou nos hospitais referenciados. Qualquer unidade hospitalar, seja pública ou privada, tem condições de atender a pessoa que esteja com pneumonia”, destacou.
Em João Pessoa, a unidade referenciada para esse tipo de atendimento é o Complexo Hospitalar Clementino Fraga, instalado no bairro de Jaguaribe. A gestora ainda acrescentou que existem vários fatores que elevam a ocorrência de pneumonias. Por isso, o estado vem investindo em ações de prevenção em parceria com municípios.
“Assim como outras doenças, a pneumonia se aproveita da baixa imunidade das pessoas, que é causada principalmente pela alimentação inadequada. Temos feito ações preventivas para mudar isso”, declarou.

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