Secretaria de Saúde investiga duas mortes por dengue em Campina Grande

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Mosquito da Dengue

Duas mortes por dengue em Campina Grande estão sendo investigadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Uma criança de 1 ano e 10 meses e um adolescente de 15 anos teriam sido vítimas da doença há mais de um mês. A SMS aguarda o laudo da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que deve sair na próxima semana, confirmando ou descartando os casos. O número de notificações da doença este ano, no município, já teve um aumento de 248,57%, em relação a 2012.

Este ano, 366 casos da doença já foram notificados na cidade, sendo 19 com complicações. Durante todo o ano passado, 105 casos foram notificados. De acordo com a gerente de Vigilância em Saúde, Rossandra Oliveira, essas mortes que estão sendo investigadas ocorreram no bairro de José Pinheiro e no distrito de Galante. “Um óbito pode ter sido provocado pela síndrome do choque da dengue (uma evolução da doença). Já o outro deve ter sido por complicações de dengue clássica. Esperamos o laudo da SES, que deve chegar na próxima semana, para confirmamos as mortes”, afirmou.

A gerente de Vigilância em Saúde informou que se confirmados os óbitos por dengue na cidade, estas serão as primeiras mortes provocadas pela doença este ano no município. “Já tivemos, na região, casos de uma criança de Arara e uma pessoa de Lagoa Seca que morreram comdengue, mas essas não entram para as estatísticas da cidade. Caso fique confirmado essas duas mortes no município, serão as primeiras registradas em Campina Grande, este ano”, afirmou.

Diagnóstico melhorou

Sobre o aumento de notificações na cidade, ela disse que também deve ser atribuído ao crescimento de unidades de atendimento em saúde, capacitadas para fazer o diagnóstico clínico e a sorologia da doença.

“Antes não tínhamos uma UPA e nem PSFs capacitados, como agora, por isso o número de casos descobertos e confirmados cresceu”, contou.

Rossandra ainda ressaltou que o trabalho para combater a doença está sendo intensificado no município. “Estamos utilizando armadilhas com ovitrampas, fazendo campanhas educativas, intensificando o serviço com carro fumaceiro, além de mutirões nos bairros”, concluiu.